Vendo algumas das igrejas de JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS dos Mórmons percebo como eles valorizam seu projeto paisagístico, em harmonia completa com a arquitetura do prédio, dá vontade de entrar e usufruir da paisagem. Provocam uma certa calma contemplativa.
Ao contrário de muitas igrejas batistas onde seus jardins -- se é que podemos chamar de jardins, parecem ter sido feitos às sobras de um espaço do tipo NÃO SABEMOS O QUE COLOCAR ALI, COLOCAREMOS UMAS FLORES. Conheço igrejas onde foram arrancadas árvores para se construirem um grande ginásio poliesportivo chamados pretensamente de igrejas. Não sou ecochato mas perde-se uma grande oportunidade de compor a paisagem e dar um conforto físico e visual para seus frequentadores. A sanha de crescimento físico no famoso troca-troca da qualidade pela quantidade, acaba também com qualquer espaço oxigenado nas igrejas.
Uma outra característica bela nas igrejas DOS SANTOS é a ausência de poluição visual. Aqueles famosos painéis ou banners, sonho de consumo dos pastores, criados por um comichão habacucado na liderança da igreja em "fazer-se ver para a comunidade" são tristes e penso que a comunidade, pelo menos alguns, querem mais é esquecer aquelas coisas terríveis que maculam a paisagem do bairro.
Aí vai uma mea culpa: fiz um painel daqueles e me arrependo grandemente.
Nós, os Batistas, temos muito boas coisas para ensinar para esse povo e também temos muitas para aprender com eles.
do Blog Genodrops, por Marcelo Leiroz, propagandista das verdades do coração e passageiro do contra-fluxo.
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