Fichamento 1 :
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 22ª Reimpressão. São Paulo: Paz e Terra, 1994. 188p.
Capítulo 1. A Sociedade Brasileira em Transição
• "Não há educação fora das sociedades humanas e não há homem no vazio". (p35)
• Esta premissa se faz necessária para justificar a importância de uma educação. Esta educação precisa conhecer a sociedade. Ela será a oportunidade de "mudança e libertação". (p36) Há 2 caminhos para seguir: ou uma educação domesticação para a alienação ou uma educação para a liberdade. paráfrase
• É indispensável uma educação que coloque em todos a postura de auto reflexão sobre seu tempo e espaço para que se torne figurantes e autoras da sua história e não apenas espectadoras. paráfrase
• O homem é um ser de relações e não está apenas no mundo, mas com o mundo. paráfrase
• O ser humano é plural apesar de sua singularidade e esta sua pluralidade é sentida quando diante dos desafios encontra respostas, escolhe; se organiza escolhendo as melhores respostas e agindo.
• "(...) é o homem, e somente ele, capaz de transcender. (...) A sua transcendência está (...) na raiz de sua finitude (...) na consciência que tem desta finitude". (40)
• O homem tem consciência que é um ser finito e também inacabado e que por isso a sua plenitude vem na ligação com o seu Criador, que antes de ser dominador ou domesticador, deve ser libertado. (40) paráfrase
• A história e a cultura são domínios do homem. (41) paráfrase
• A posição do homem no mundo não deve ser passiva visto que ele não está apenas no mundo mas com ele. paráfrase
• "toda vez que se suprime a liberdade, fica ele um ser meramente ajustado e acomodado (...) acomodado a ajustamentos que lhe sejam impostos. Sem direito de discutí-los, o homem sacrifica sua capacidade criadora". (42)
• "Uma das grandes, se não a maior, tragédia moderna do homem moderno, está em que é hoje dominado pela força dos mitos e comandado pela publicidade organizada, ideológica ou não, e por isso vem renunciando cada vez, sem o saber, a sua capacidade de decidir". (43)
• Guerreiro Ramos — "rinocerontismo" x "homem parentético". Homem parentético é o que se põe entre parênteses antes de definir-se para optar. É um homem crítico.Não é cético nem tímido. (45)
• "Toda relação de dominação, exploração, de opressão já é, em si violenta (...) com meios drásticos ou não. É a um tempo, desamor e óbice ao amor (...) entre os incontáveis direitos que se admite a si a consciência dominadora tem mais estes: o de definir a violência". (50)
• (...) Os fanatismos que separam os homens, embrutecem e geram ódios. (52)
• "...nas sociedades alienadas (...) as gerações oscilam entre o otimismo ingênuo e a desesperança". (53)
• "não há por que se desesperar se tem a consciência exata, crítica, dos problemas, das dificuldades e até dos perigos que se tem à frente". (54)
• substituição da desesperança e do pessimismo e do otimismo ingênuo substituídos por otimismo crítico e esperança. (54) "...Este otimismo não levará a sociedade a posições quietistas". (...) este (...) nasce e desenvolve ao lado de um forte senso de responsabilidade das elites.
• O perigo do assistencialismo está na violência do seu antidiálogo, que, impondo ao homem mutismo e passividade, não oferece condições especiais para o desenvolvimento ou a abertura de sua consciência que, nas democracias autênticas, há de ser cada vez mais crítica. (57)
• "O assistencialismo (...) é uma forma de ação que rouba ao homem condições à consecução de uma das necessidades fundamentais de sua alma – a responsabilidade". (58)
• O que importa realmente, ao ajudar-se o homem é ajudá-lo ajudar-se (e aos povos também).
• "a responsabilidade é um dado existencial (...) não pode ser incorporada intelectualmente e sim vivencialmente".
• "no assistencialismo não há responsabilidade. Não há decisão. Só há gestos que revelam passividade e domesticação do homem". (58)
• "O homem qualquer que seja o seu estado é um ser aberto".(60)
• "A criticidade para nós implica na apropriação crescente pelo homem de sua posição no contexto. Implica na sua inserção, na sua integração, na representação objetiva da realidade. A criticidade como a entendemos, há de resultar de trabalho pedagógico crítico, apoiado em condições históricas propícias".
• Quando o homem se torna massificado ele perde a liberdade, o poder de opção, tornando-se objeto e não sujeito. Ele também prejudica o seu poder criativo, assimilando idéias e fórmulas gerais e incorporando-as como suas. A possibilidade de diálogo se suprime e o homem fica dominado. A reflexão será o caminho para superar a massificação. (63) paráfrase
• O destino do homem é humanizar-se, não coisificar-se.(64)
Leia mais alguns fichamentos que fiz e postei no site abaixo
Paulo Freire: Educação e Mudança, cap.1 e 2
www.seminariodosul.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=150&Itemid=68
domingo, 19 de outubro de 2008
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