só na semana passada me dei conta que este ano estou fazendo 30 anos de formada pelo Seminário do Sul - Bacharel em Música Sacra com especialização em regência.
Quantas lembranças, quantos amigos, quantos sonhos. Sobre isto escreverei em outra ocasião.
Como o tempo passa...
Domingo fui pregar na Igreja Batista Central de Belford Roxo, Rua Lúcia, 166 - onde comecei e exerci meu 1º ministério de música, com meus 23 anos. Fui a 1ª MM deles, assim eles me reconhecem e mencionaram isto lá dia 22/11.
Comecei nesta igreja, no meu 2ª ano de STBSB (1974). Em 1978 saí de lá com dois filhos pequenos e voltei para o STBSB para fazer o 4º ano em 1979 e para a 2ª Igreja Batista do Rio. Em 1975 eu teria me formado, mas ter meu filho que nasceu naquele ano, era o mais importante. Entrei em 1972. Parei ao final do 3º e voltei em 1979.
Que emoção voltar 31 anos depois, e estar no belo templo que eu ajudei a construir nos mutirões que lá fazíamos regados ao Angu á baiana. Lembrar dos baldes de cimento que todos carregavam como formiguinhas, com o pastor Paulo Seabra à frente.
Lembrar dos adolescentes (meu 1ª amor) e do ônibus Evanil que eu pegava na Praça Mauá, durante a semana para visitar cada um, e com um barrigão imenso esperando pelo meu primogênito. Saudades do coro de adolescentes da região, onde conheci e convivi com muitos que hoje estão firmes e em seus ministérios como Marco Antônio Figueira, Pr. Sócrates Oliveira e MM Marciano bem novinhos, bem adolescentes. Ver os jovens e adolescentes da época firmes e atuantes na Igreja ou em outras da região com seus filhos e netos.
Que bom abraçar o forte e firme irmão Franco (83 anos) – amado e querido vice-moderador da Igreja na época e por muitos anos e a minha companheira e amiga - a minha 1ª empregada – Maria da Glória. Minha amiga/anjo/irmã que me ajudou muito com meus filhos, que saiu da minha casa para casar com o jovem sapateiro/artesão Josias Mendonça, que se tornou pastor e hoje junto seu filho Marcelo servem ao Senhor na Igreja Memorial de B. Roxo já por 20 anos.
Rever o Ghandi e Nana Lugão que moram hoje em Brasília e saber que Marcio, seu filho, companheiro de brincadeiras com os meus, hoje é missionário no navio Doulos. Rever Guaraci e esposa, Libânio e Luiza, Gilberto e Eneida com seus filhos, Marilane Pacheco - a querida amiga que me convidou, Sara, Silas, Vaval (pr. Dermerval), Elias, Márcia, Rosilene e sua mãe, Marlene Coutinho, Selma do Jovelino, César e Quésia Valim - filhos do Jeziel e Lourdes Valim falecidos, o zelador Pedro e Hilda, Adonis, Naura e Nathalia que me conduziram e tantos beijos e abraços e rostos, além de conhecer de perto o Pr. Geovani Colares, sua esposa Ilaura e seu filho caçula Geovani Junior.
Meu Deus o tempo passou.
Passou mesmo...
Que dor “doída” de saudade de ver o banco que minha irmãzinha caçula – a Débora - sentava e ficava tomando conta do meu 1ª filho - o João Marcos e depois o caçula Felipe, enquanto eu ensaiava os coros. Depois o banho deles na casa do zelador, as mamadeiras, meu banho e o começo do culto. Aquilo que muitos de nós já fizemos e outros ainda fazem e farão.
Todos os domingos deixava minha casa no Méier, as 6h da manhã e seguia com a prole para o programa na Rádio Solimões, Nova Iguaçu - e voltávamos para casa depois das 22h30 ou mais. O café da manhã depois da Rádio era na casa do irmão Lugão (diácono) e o último lanche depois de atender e despedir o povo era também neste mesmo Lar. Os almoços eram nas casas dos irmãos. Noite alta, hora de enfrentar a Dutra e depois a Avenida Brasil, escura e já perigosa na época - cansados, mas felizes para a semana pesada e de tarefas na JMN (pr. Seabra e eu com filhos, casa e familiares)
Difícil falar tudo, escrever tudo...
Que alegria rever pessoas que muito abençoaram a mim e minha família, lembrar as cantatas, o princípio de tudo, o harmônio que a JMN emprestou, as aulas de flauta, os adolescentes, as carreatas e "arrastões" evangelísticos, o frango que aprendi vendo D. Nerci Lugão (a eficiente secretária da Igreja) fazendo aos domingos. Hoje, ela, com cerca de 90 anos e sem poder andar muito com osteoporose, sem ouvir, estava lá para me ver, com o mesmo sorriso e seu jeitinho quieto.
Quem morreu, quem está firme em Cristo, quem abandonou as fileiras cristãs, quem é você, você lembra de mim? Foi muito difícil falar neste domingo, mas Deus é bondoso e nos ajuda, não?
No dia do Ministro de Música da CBB ganhei este presente de Deus.
É já vivi muito... e estou quase me aposentando.
Faria tudo de novo.
Não sei se tudo igual, mas como saber, se não vivemos estas situações antes?
Deus é muito bom, misericordioso e justo!
Algumas fotos:
abraços
westh ney - http://blogdawesth.blogspot.com/
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil - STBSB, Tijuca - Rio
Um lugar onde se aprende a orar, a liderar e a pesquisar.
Cursos de Teologia, Música e Pedagogia
www.seminariodosul.com.br
Domingo fui pregar na Igreja Batista Central de Belford Roxo, Rua Lúcia, 166 - onde comecei e exerci meu 1º ministério de música, com meus 23 anos. Fui a 1ª MM deles, assim eles me reconhecem e mencionaram isto lá dia 22/11.
Comecei nesta igreja, no meu 2ª ano de STBSB (1974). Em 1978 saí de lá com dois filhos pequenos e voltei para o STBSB para fazer o 4º ano em 1979 e para a 2ª Igreja Batista do Rio. Em 1975 eu teria me formado, mas ter meu filho que nasceu naquele ano, era o mais importante. Entrei em 1972. Parei ao final do 3º e voltei em 1979.
Que emoção voltar 31 anos depois, e estar no belo templo que eu ajudei a construir nos mutirões que lá fazíamos regados ao Angu á baiana. Lembrar dos baldes de cimento que todos carregavam como formiguinhas, com o pastor Paulo Seabra à frente.
Lembrar dos adolescentes (meu 1ª amor) e do ônibus Evanil que eu pegava na Praça Mauá, durante a semana para visitar cada um, e com um barrigão imenso esperando pelo meu primogênito. Saudades do coro de adolescentes da região, onde conheci e convivi com muitos que hoje estão firmes e em seus ministérios como Marco Antônio Figueira, Pr. Sócrates Oliveira e MM Marciano bem novinhos, bem adolescentes. Ver os jovens e adolescentes da época firmes e atuantes na Igreja ou em outras da região com seus filhos e netos.
Que bom abraçar o forte e firme irmão Franco (83 anos) – amado e querido vice-moderador da Igreja na época e por muitos anos e a minha companheira e amiga - a minha 1ª empregada – Maria da Glória. Minha amiga/anjo/irmã que me ajudou muito com meus filhos, que saiu da minha casa para casar com o jovem sapateiro/artesão Josias Mendonça, que se tornou pastor e hoje junto seu filho Marcelo servem ao Senhor na Igreja Memorial de B. Roxo já por 20 anos.
Rever o Ghandi e Nana Lugão que moram hoje em Brasília e saber que Marcio, seu filho, companheiro de brincadeiras com os meus, hoje é missionário no navio Doulos. Rever Guaraci e esposa, Libânio e Luiza, Gilberto e Eneida com seus filhos, Marilane Pacheco - a querida amiga que me convidou, Sara, Silas, Vaval (pr. Dermerval), Elias, Márcia, Rosilene e sua mãe, Marlene Coutinho, Selma do Jovelino, César e Quésia Valim - filhos do Jeziel e Lourdes Valim falecidos, o zelador Pedro e Hilda, Adonis, Naura e Nathalia que me conduziram e tantos beijos e abraços e rostos, além de conhecer de perto o Pr. Geovani Colares, sua esposa Ilaura e seu filho caçula Geovani Junior.
Meu Deus o tempo passou.
Passou mesmo...
Que dor “doída” de saudade de ver o banco que minha irmãzinha caçula – a Débora - sentava e ficava tomando conta do meu 1ª filho - o João Marcos e depois o caçula Felipe, enquanto eu ensaiava os coros. Depois o banho deles na casa do zelador, as mamadeiras, meu banho e o começo do culto. Aquilo que muitos de nós já fizemos e outros ainda fazem e farão.
Todos os domingos deixava minha casa no Méier, as 6h da manhã e seguia com a prole para o programa na Rádio Solimões, Nova Iguaçu - e voltávamos para casa depois das 22h30 ou mais. O café da manhã depois da Rádio era na casa do irmão Lugão (diácono) e o último lanche depois de atender e despedir o povo era também neste mesmo Lar. Os almoços eram nas casas dos irmãos. Noite alta, hora de enfrentar a Dutra e depois a Avenida Brasil, escura e já perigosa na época - cansados, mas felizes para a semana pesada e de tarefas na JMN (pr. Seabra e eu com filhos, casa e familiares)
Difícil falar tudo, escrever tudo...
Que alegria rever pessoas que muito abençoaram a mim e minha família, lembrar as cantatas, o princípio de tudo, o harmônio que a JMN emprestou, as aulas de flauta, os adolescentes, as carreatas e "arrastões" evangelísticos, o frango que aprendi vendo D. Nerci Lugão (a eficiente secretária da Igreja) fazendo aos domingos. Hoje, ela, com cerca de 90 anos e sem poder andar muito com osteoporose, sem ouvir, estava lá para me ver, com o mesmo sorriso e seu jeitinho quieto.
Quem morreu, quem está firme em Cristo, quem abandonou as fileiras cristãs, quem é você, você lembra de mim? Foi muito difícil falar neste domingo, mas Deus é bondoso e nos ajuda, não?
No dia do Ministro de Música da CBB ganhei este presente de Deus.
É já vivi muito... e estou quase me aposentando.
Faria tudo de novo.
Não sei se tudo igual, mas como saber, se não vivemos estas situações antes?
Deus é muito bom, misericordioso e justo!
Algumas fotos:
abraços
westh ney - http://blogdawesth.blogspot.com/
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil - STBSB, Tijuca - Rio
Um lugar onde se aprende a orar, a liderar e a pesquisar.
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www.seminariodosul.com.br