quinta-feira, 23 de julho de 2009

Perigo de vida nas calçadas do Rio

Westh Ney

Não, não aguento mais me desviar de carrinhos de bebês e suas mães ”assassinas”. Elas empunham o carro e você tem que sair correndo, ralando seu braço no muro ou caindo do meio fio, pois elas não desviam. O pior é que não sei de onde elas surgem e como se não bastasse - não andam, quase correm.

Ontem - 22/07/09 - em uma avenida conhecida aqui do Rio, na zona norte, surgiu do nada, de não sei onde uma mulher jovem, talvez uma mãe, uma babá, ou uma tia , não sei, e com um rapaz ao lado e sem nenhum escrúpulo veio na direção da minha mãe, uma senhora de cabelos branquinhos e de 80 anos. Eu estava de braço dado com ela - voltando do hospital - e caminhando na minha mão. Ou seja, o pedestre também tem mão e contramão em uma calçada. Como assim?

O braço direito de cada pessoa deve sempre estar livre. Assim: eu estava seguindo em uma direção, meu braço direito estava ao lado do muro e de braços dados com minha mãe. O carrinho estava na direção contrária, mas de forma correta. O braço da "empurradora" estava livre para fora. O problema é que veio direto e de forma agressiva para cima da minha mãe que teve que me empurrar para cima do muro.

Existe uma velocidade normal para caminhar nas calçadas, existe o critério de bom senso, existe o critério de respeito e educação. Um bebezinho está protegido dentro de um carrinho e com um adulto empurrando e controlando a velocidade. Uma calçada não é pista de corrida para carrinhos de bebe e nem cadeiras de roda motorizada. Semana passada meu marido precisou se desviar rapidamente de uma senhora ensandecida em seu veículo pela calçada aqui em Copacabana. Aliás, em horário de muito movimento, principalmente sábado, eu sempre me preparo e estico meu braço à minha frente - semelhante como meu avõ fazia - para os alegres adolescentes adolescentes e carrinhos de bebe com suas mães normalmente emburradas, que sempre nos enfrentam nas calçadas apertadas de Copacabana.

Que situação! Que dificuldade!

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