De 19/06 até 21/06 de 2009 - Igreja Batista do Cordeiro, Recife - Pr. Manga e MM Keila Guimarães.
Fui convidada para falar sobre o tema:
Abrindo portas para a melhor das experiências.
Na realidade sobre o assunto culto, adoração, louvor e músicos na Busca da maior e mais importante das experiências.
Aqui estão algumas fotos do Evento e abaixo a relação de alguns vídeos.
Parte 1 (9:07)
http://www.youtube.com/watch?v=ofesuv199Q8
Parte 2 - Atributos de Deus (5:00)
http://www.youtube.com/watch?v=5vtx8WwtSWc
Parte 3 - Qualidades Músico Cristão/Adorador (8:49)
http://www.youtube.com/watch?v=B83Eaif8NbI
Parte 4 - Qualidades Músico Cristão/Adorador (7:31)
http://www.youtube.com/watch?v=iwfekQPHBnI
Parte 5 - Qualidades Músico Cristão/Adorador (9:34)
http://www.youtube.com/watch?v=X5dNRT_spoo
Parte 6 - Perguntas para reflexão e oração (6:28)
http://www.youtube.com/watch?v=UbMc-Doos-A
Parte 7 - Interlúdio: Dinâmica, Relaxamento e respiração (2:12)
http://www.youtube.com/watch?v=EyYN_4t_takwatch?v=UbMc-Doos-A
Parte 8 - Música Instrumental no Culto (8:58)
http://www.youtube.com/watch?v=stqCneffHE4
Parte 9 - Música Vocal na igreja (9:34)
http://www.youtube.com/watch?v=bALI-rWbP4Q
Parte 10 - Coreografia e psicodinâmica das cores (2:51)
http://www.youtube.com/watch?v=2AobPfJNpwA
Parte 11 - Função da música no culto (5:55)
http://www.youtube.com/watch?v=R2qSI2GRZIE
Parte 12 - Culto é justiça / Filosofia da música (9:56)
http://www.youtube.com/watch?v=2-s6LbDyMyY
abraços
westh ney
sexta-feira, 31 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
AMBB em fotos
Convivência, troca de experiências, estudos bíblicos e técnicos, repertório para coro, Igrejas, apreciação musical, concertos, pequenos recitais, culto, oficinas, novidades, reflexão...
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domingo, 26 de julho de 2009
Porque ir para um Congresso ou Encontro de profissionais da minha área?
westh ney rodrigues luz
Caríssimos,Não me levem a mal. Entendam, por favor, o que estou querendo dizer. Depois das colocações de alguns sobre ir ou não ao Encontro da AMBB e pensando junto com uma amiga, resolvi transcrever um testemunho de outra amiga atuante na Música Sacra no Brasil, mas que também tem outra profissão.
Leiam o relato abaixo, por favor, pois que creio será de grande ajuda para qualquer outro Encontro, Simpósio ou Congresso que surgir, ou para quando tivermos dúvidas se devemos investir, ou se continuamos a pensar que isto é um gasto.
Quando estive falando em Salvador, na AMUBAB (músicos baianos) encontrei um jovem MM de São Paulo. Disse-me ele que ali estava apara aprender mais e conhecer novos trabalhos e novos músicos de outra região. Ele não vai só para Encontros em SP, mas vai além do nacional (AMBB) para outros estados também.
Foi bem recebido lá, visitou duas igrejas no domingo, fez muitas amizades e levou material diferente para o Sul. Não tem muitas posses, tem cinco meses (5) de casado, mas está fazendo um link legal com pessoas, que são seus pares. Estes contatos e conhecimentos serão muito interessantes seu desenvolvimento profissional (ministerial).
Leiam o relato da minha amiga:
"Querida Westh.
Como você sabe, sou formada em Direito pela USP.
Lembro-me que no meu terceiro ano, alguém levantou
uma bandeira quando a faculdade, que é pública,
estava oferecendo alguns cursos pagos de
especialização em legislação especial.
A bandeira era:
somos os futuros advogados,
passamos no vestibular da FUVEST,
estudamos na USP, etc.,
eles deveriam nos pagar para fazer estes cursos,
e não nos constranger a isso, etc.
Na época, o Pr. Dalmo de Abreu Dallari disse:
- vocês falaram perfeitamente.
Vocês serão os futuros advogados,
os futuros juízes,
os futuros promotores,
ou os futuros vendedores de cachorro quente
com um diploma embaixo do braço.
Não esperem que façam por vocês aquilo
que vocês mesmos não estão dispostos a fazer.
Não espere que os pais de vocês ou
mesmo os governantes
desejem uma formação pra vocês melhor
do que vocês mesmos podem desejar.
Se vocês não investirem em vocês mesmos,
sinto muito, mas o destino já está traçado,
e não culpem a sociedade,
o poder público ou mesmo de Deus.
Este acontecimento nunca me saiu da cabeça.
Creio que foi uma das maiores lições
que recebi deste mestre humano e terreno,
mas que tem me norteado na vida espiritual."
...
Eu, Westh Ney, não fui designada para escrever isto, não faço parte da diretoria, nem da Comissão Executiva, não ganho descontos ou gratuidade - nem eles, aliás ainda trabalham horas exaustivas pensando na AMBB - , mas sou Batista da CBB e quero ver nossas Associações locais ou a nacional bem desenvolvidas para alcançarmos o maior número de músicos deste país.
Escrevo como ministra de música, vocacionada por Deus, desejando que quando partirmos desta vida - eu e meus amigos da mesma geração -, outros, os novos que estão chegando continuem a boa obra do Senhor - ensinando, fazendo discípulos, treinando, liderando...
"Sozinho, isolado ninguém é capaz!"
Sem nada para acrescentar envio um grande abraço para todos.
abraços
Westh Ney - http://blogdawesth.blogspot.com/
www.seminariodosul.com.br
sábado, 25 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Perigo de vida nas calçadas do Rio
Westh Ney
Não, não aguento mais me desviar de carrinhos de bebês e suas mães ”assassinas”. Elas empunham o carro e você tem que sair correndo, ralando seu braço no muro ou caindo do meio fio, pois elas não desviam. O pior é que não sei de onde elas surgem e como se não bastasse - não andam, quase correm.
Ontem - 22/07/09 - em uma avenida conhecida aqui do Rio, na zona norte, surgiu do nada, de não sei onde uma mulher jovem, talvez uma mãe, uma babá, ou uma tia , não sei, e com um rapaz ao lado e sem nenhum escrúpulo veio na direção da minha mãe, uma senhora de cabelos branquinhos e de 80 anos. Eu estava de braço dado com ela - voltando do hospital - e caminhando na minha mão. Ou seja, o pedestre também tem mão e contramão em uma calçada. Como assim?
O braço direito de cada pessoa deve sempre estar livre. Assim: eu estava seguindo em uma direção, meu braço direito estava ao lado do muro e de braços dados com minha mãe. O carrinho estava na direção contrária, mas de forma correta. O braço da "empurradora" estava livre para fora. O problema é que veio direto e de forma agressiva para cima da minha mãe que teve que me empurrar para cima do muro.
Existe uma velocidade normal para caminhar nas calçadas, existe o critério de bom senso, existe o critério de respeito e educação. Um bebezinho está protegido dentro de um carrinho e com um adulto empurrando e controlando a velocidade. Uma calçada não é pista de corrida para carrinhos de bebe e nem cadeiras de roda motorizada. Semana passada meu marido precisou se desviar rapidamente de uma senhora ensandecida em seu veículo pela calçada aqui em Copacabana. Aliás, em horário de muito movimento, principalmente sábado, eu sempre me preparo e estico meu braço à minha frente - semelhante como meu avõ fazia - para os alegres adolescentes adolescentes e carrinhos de bebe com suas mães normalmente emburradas, que sempre nos enfrentam nas calçadas apertadas de Copacabana.
Que situação! Que dificuldade!
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terça-feira, 21 de julho de 2009
A propósito de Romanos 12.2
Hoje li este comentário do Bruno Seitz em uma lista e gostei muito. Fiz um recorte e compartilho com vocês.
Diz ele:
"Em Romanos 12.2, Paulo usa o verbo "metamorfóo" no imperativo presente passivo, segunda pessoa do plural. A tradução melhor deve ser "sede transformados continuamente", isto é, trata-se de uma ação contínua, linear, característica do tempo presente na língua grega.
Se fosse o aoristo, o significado seria o de uma transformação num momento que permaneceria inalterada. Usando o tempo presente, Paulo nos ensina que a transformação que devemos sofrer (voz passiva) é contínua, o tempo todo.
A Tradução de Almeida Século XXI diz:
"E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente...".
Com a preposição "meta" como prefixo, o verbo significa "mudança de forma". Quer dizer, além de não tomar a forma do mundo, amoldar-se (conformar-se pode significar aceitar a forma do mundo resignadamente), o discípulo de Cristo deve estar pronto a ter a sua forma modificada continuamente. Trazer as formas do mundo para dentro da igreja não é, pois, aceitável.
Abraços,
Bruno Seitz - pastor da Igreja Batista Gaúcha, Porto Alegre (RS)
domingo, 19 de julho de 2009
O Pai Nosso - Isaltino Gomes Coelho Filho
Prefácio do livro:
Em 2009, designado pelo autor como o seu ano sabático, Isaltino Gomes Coelho Filho escreveu quatro livros em cinco meses de trabalho de oito até dez horas por dia. Este seu 31º livro e o quarto do seu período de “descanso” é sobre o Pai nosso – a oração modelo de Jesus. É também um convite às disciplinas espirituais como oração e estudo da Palavra. Ao ler e ao mergulhar nestas páginas o nosso desejo é de orar o Pai Nosso como se fosse a primeira vez e ao mesmo tempo colocar em prática os ensinamentos que cada capítulo traz. A proposta do autor não é só trazer o conteúdo teológico da oração modelo do Senhor Jesus, mas também o significado espiritual para nossa vida, hoje, neste século em que vivemos. Deus é Pai de todos nós, o Pai da Igreja. Este chamado para a comunhão com os irmãos que estão diante do Pai é muito forte neste livro.
Ler qualquer artigo ou livro do Isaltino é ficar extasiado e boquiaberto com as sutilezas que ele destaca, é ficar indignado como ele nas colocações que faz. O autor é quase o “último dos moicanos” de uma geração que aprendeu a não ter medo de colocar o dedo na própria ferida até sangrar para cicatrizar. Alguns abandonaram esta idéia, mas ele parecendo um daqueles profetas que ele bem conhece do Velho Testamento, pois é Mestre, academicamente falando, nesta área, sai instigando nossas mentes com seus livros. Já li oito deles e o sentimento que passa em minha mente é sempre o seguinte: Puxa, mas eu queria ter dito isto; Ah, eu sempre pensei assim ou Como não pensei assim antes?
Lembro que quando li o seu livro Ageu, nosso contemporâneo, eu fiquei pensando que este era meu colega de século XX, sentado ao meu lado em um banquinho, de tão atual, claro e profundo sem deixar de ser leve.
É uma honra receber este convite para escrever este prefácio. Logo eu? Como assim? Este autor que me honra com este convite é o Isaltino: o profeta do seu tempo, o pastor de pessoas (meu marido, Marcelo Leiroz, se converteu à fé cristã e neste processo os artigos e mensagens virtuais de Isaltino em seu site foram em parte responsáveis por isto), o amigo que valoriza e é fiel, o pai que cuida e ama sempre, e o marido que compreende, ama e valoriza a sua amada Meacir Carolina.
Este livro como os outros que trazem sempre o estudo panorâmico dentro do contexto que foi citado, apresenta críticas textuais, com citações e notas de muitos estudiosos e pesquisadores, sem deixar que a linguagem acadêmica fique rebuscada demais e incompreensível para todos. Afinal, Isaltino também é um professor com larga experiência nas faculdades teológicas e seminários por onde passou.
Partindo do grego e do aramaico ele começa por definir ou expor a dificuldade que alguns possuem em aceitar os dois textos do Pai Nosso, em Mateus 6.9-13 e em Lucas 11.2-4, mostrando as diferenças que trazem entre si.
O autor nos ensina que orações repetitivas, teatrais, antropocêntricas, espalhafatosas, sem um entendimento de quem é Deus e sem o sentimento de respeito e submissão não foram ensinadas pelo Senhor Jesus. Ele nos conclama por meio do estudo desta oração modelo a sermos submissos a este Deus que é Pai, mas também é santo. Ele pergunta em um dos capítulos se temos santificado o nome de Deus na maneira como vivemos: “… nome de Deus, o Eterno, o Sublime, o Incriado, o Que Tem Vida em Si Mesmo, Iahweh, é santificado no seu viver?”.
Por que ler este livro? Retirei a citação de um dos capítulos do livro:
“O Pai Nosso tem sete petições, em sua estrutura. Três se dirigem a Deus e vêm em primeiro lugar. Quatro dizem respeito a nós e nossas necessidades, e vem depois. Isto está em consonância com o que ele declarou: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Primeiro Deus, e depois nós. É uma oração descendente. Começa com Deus e termina conosco. Se aceitarmos a doxologia (“Pois teus são o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”) podemos dizer que começa e termina com Deus”.
Deixo ao final um testemunho especial do meu marido, Marcelo Leiroz Pinto:
“Gosto de dizer que o pastor Isaltino é um integrante do *dream team* dos batistas brasileiros (*dream team* ou “time dos sonhos”, era a equipe do basquete americano campeão das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, recheado de jogadores craques da federação, a NBA). Por que penso assim? É só conhecê-lo e ver a sua grande capacidade como escritor, professor e pastor em contribuir para o desenvolvimento intelectual do cristão. E para isso ele se prepara. Lê muito. Cerca de oitenta livros por ano. Uma pessoa com tal recorde tem muito a nos ensinar. É um erudito. Mas é uma erudição baseada na figura de nosso Senhor Jesus, ou seja, de simplicidade e objetividade.
Hoje sou um leitor voraz incentivado pela erudição do pastor Isaltino (acho que ele nem sabia disso…). Minha voracidade não é igual à soma de oitenta livros dele, mas é uma forma aprazível de sempre ter um bom tema para aprender.
Pela minha esposa Westh Ney, que tem um bom discernimento para boas pessoas, soube de suas produções literárias, li seus textos e ouvi sua pregação e se acendeu uma luz na minha mente. Uma luz que iluminou um caminho, o caminho do valor e do gostar do conhecimento. Tantas pessoas se inspiram em valores tão fúteis, para não dizer errados. E temos entre nós, cristãos, tão poucos como modelos para aperfeiçoar nosso intelecto. Pastor Isaltino é um achado. Sua história de conversão é muito interessante.
Uma forte característica de uma pessoa é quando ela passa e confirma uma grande confiança para você. Sei que ele sempre terá uma opinião abalizada sobre qualquer assunto, sem receio também de dizer que não sabe.”
Que este livro possa ser uma bênção na sua vida e possa despertar cada pessoa para as sutilezas e desafios desta oração: Pai nosso que estás nos céus…
Westh Ney Rodrigues Luz
Profa. do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
Em 2009, designado pelo autor como o seu ano sabático, Isaltino Gomes Coelho Filho escreveu quatro livros em cinco meses de trabalho de oito até dez horas por dia. Este seu 31º livro e o quarto do seu período de “descanso” é sobre o Pai nosso – a oração modelo de Jesus. É também um convite às disciplinas espirituais como oração e estudo da Palavra. Ao ler e ao mergulhar nestas páginas o nosso desejo é de orar o Pai Nosso como se fosse a primeira vez e ao mesmo tempo colocar em prática os ensinamentos que cada capítulo traz. A proposta do autor não é só trazer o conteúdo teológico da oração modelo do Senhor Jesus, mas também o significado espiritual para nossa vida, hoje, neste século em que vivemos. Deus é Pai de todos nós, o Pai da Igreja. Este chamado para a comunhão com os irmãos que estão diante do Pai é muito forte neste livro.
Ler qualquer artigo ou livro do Isaltino é ficar extasiado e boquiaberto com as sutilezas que ele destaca, é ficar indignado como ele nas colocações que faz. O autor é quase o “último dos moicanos” de uma geração que aprendeu a não ter medo de colocar o dedo na própria ferida até sangrar para cicatrizar. Alguns abandonaram esta idéia, mas ele parecendo um daqueles profetas que ele bem conhece do Velho Testamento, pois é Mestre, academicamente falando, nesta área, sai instigando nossas mentes com seus livros. Já li oito deles e o sentimento que passa em minha mente é sempre o seguinte: Puxa, mas eu queria ter dito isto; Ah, eu sempre pensei assim ou Como não pensei assim antes?
Lembro que quando li o seu livro Ageu, nosso contemporâneo, eu fiquei pensando que este era meu colega de século XX, sentado ao meu lado em um banquinho, de tão atual, claro e profundo sem deixar de ser leve.
É uma honra receber este convite para escrever este prefácio. Logo eu? Como assim? Este autor que me honra com este convite é o Isaltino: o profeta do seu tempo, o pastor de pessoas (meu marido, Marcelo Leiroz, se converteu à fé cristã e neste processo os artigos e mensagens virtuais de Isaltino em seu site foram em parte responsáveis por isto), o amigo que valoriza e é fiel, o pai que cuida e ama sempre, e o marido que compreende, ama e valoriza a sua amada Meacir Carolina.
Este livro como os outros que trazem sempre o estudo panorâmico dentro do contexto que foi citado, apresenta críticas textuais, com citações e notas de muitos estudiosos e pesquisadores, sem deixar que a linguagem acadêmica fique rebuscada demais e incompreensível para todos. Afinal, Isaltino também é um professor com larga experiência nas faculdades teológicas e seminários por onde passou.
Partindo do grego e do aramaico ele começa por definir ou expor a dificuldade que alguns possuem em aceitar os dois textos do Pai Nosso, em Mateus 6.9-13 e em Lucas 11.2-4, mostrando as diferenças que trazem entre si.
O autor nos ensina que orações repetitivas, teatrais, antropocêntricas, espalhafatosas, sem um entendimento de quem é Deus e sem o sentimento de respeito e submissão não foram ensinadas pelo Senhor Jesus. Ele nos conclama por meio do estudo desta oração modelo a sermos submissos a este Deus que é Pai, mas também é santo. Ele pergunta em um dos capítulos se temos santificado o nome de Deus na maneira como vivemos: “… nome de Deus, o Eterno, o Sublime, o Incriado, o Que Tem Vida em Si Mesmo, Iahweh, é santificado no seu viver?”.
Por que ler este livro? Retirei a citação de um dos capítulos do livro:
“O Pai Nosso tem sete petições, em sua estrutura. Três se dirigem a Deus e vêm em primeiro lugar. Quatro dizem respeito a nós e nossas necessidades, e vem depois. Isto está em consonância com o que ele declarou: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Primeiro Deus, e depois nós. É uma oração descendente. Começa com Deus e termina conosco. Se aceitarmos a doxologia (“Pois teus são o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”) podemos dizer que começa e termina com Deus”.
Deixo ao final um testemunho especial do meu marido, Marcelo Leiroz Pinto:
“Gosto de dizer que o pastor Isaltino é um integrante do *dream team* dos batistas brasileiros (*dream team* ou “time dos sonhos”, era a equipe do basquete americano campeão das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, recheado de jogadores craques da federação, a NBA). Por que penso assim? É só conhecê-lo e ver a sua grande capacidade como escritor, professor e pastor em contribuir para o desenvolvimento intelectual do cristão. E para isso ele se prepara. Lê muito. Cerca de oitenta livros por ano. Uma pessoa com tal recorde tem muito a nos ensinar. É um erudito. Mas é uma erudição baseada na figura de nosso Senhor Jesus, ou seja, de simplicidade e objetividade.
Hoje sou um leitor voraz incentivado pela erudição do pastor Isaltino (acho que ele nem sabia disso…). Minha voracidade não é igual à soma de oitenta livros dele, mas é uma forma aprazível de sempre ter um bom tema para aprender.
Pela minha esposa Westh Ney, que tem um bom discernimento para boas pessoas, soube de suas produções literárias, li seus textos e ouvi sua pregação e se acendeu uma luz na minha mente. Uma luz que iluminou um caminho, o caminho do valor e do gostar do conhecimento. Tantas pessoas se inspiram em valores tão fúteis, para não dizer errados. E temos entre nós, cristãos, tão poucos como modelos para aperfeiçoar nosso intelecto. Pastor Isaltino é um achado. Sua história de conversão é muito interessante.
Uma forte característica de uma pessoa é quando ela passa e confirma uma grande confiança para você. Sei que ele sempre terá uma opinião abalizada sobre qualquer assunto, sem receio também de dizer que não sabe.”
Que este livro possa ser uma bênção na sua vida e possa despertar cada pessoa para as sutilezas e desafios desta oração: Pai nosso que estás nos céus…
Westh Ney Rodrigues Luz
Profa. do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Reflexão e Oração
http://www.youtube.com/watch?v=UbMc-Doos-A
V Congresso de Adoração- Parte 6 - Reflexão e Oração
Esta é a minha 1ª palavra neste congresso em Recife, em junho de 2009. Pediram-me falasse por cerca de uma hora sobre o tema, sobre o assunto culto, adoração, louvor e músicos na busca da maior e mais importante das experiências. Posteriormente falei no domingo manhã e noite. Abordei neste 1º dia e caminhei pincelando muitas coisas que foram depois estudadas.
No domingo pela manhã, desenvolvi o tema das gerações cultuantes no mesmo espaço litúrgico e sobre Culto ser também justiça.
Na Bahia estive dia 27/06, com na Igreja Dois de Julho ( pr. Lécio Dornas) no Congresso dos músicos baianos. Estive também na abertura da Convenção da Bahia. Foi um bom momento para mim. Na Bahia como oradora oficial também falei mais ou menos isto, pois é a missão da minha vida e porque me pedem este assunto.
Dividi em partes e minha nora Milena colocou no You tube, aproveitando a minha estadia aqui em Fortaleza.
Espero que vocês vejam e deixem um comentário.
abração
westh ney
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V Congresso de Adoração- Parte 6 - Reflexão e Oração
Esta é a minha 1ª palavra neste congresso em Recife, em junho de 2009. Pediram-me falasse por cerca de uma hora sobre o tema, sobre o assunto culto, adoração, louvor e músicos na busca da maior e mais importante das experiências. Posteriormente falei no domingo manhã e noite. Abordei neste 1º dia e caminhei pincelando muitas coisas que foram depois estudadas.
No domingo pela manhã, desenvolvi o tema das gerações cultuantes no mesmo espaço litúrgico e sobre Culto ser também justiça.
Na Bahia estive dia 27/06, com na Igreja Dois de Julho ( pr. Lécio Dornas) no Congresso dos músicos baianos. Estive também na abertura da Convenção da Bahia. Foi um bom momento para mim. Na Bahia como oradora oficial também falei mais ou menos isto, pois é a missão da minha vida e porque me pedem este assunto.
Dividi em partes e minha nora Milena colocou no You tube, aproveitando a minha estadia aqui em Fortaleza.
Espero que vocês vejam e deixem um comentário.
abração
westh ney
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
CODEX SINAITICUS, manuscrito da Bíblia - séc. IV
Meu amigo-irmão, Amaru Soren (aquele da igreja dos Huguenotes e que mora na Alemanha) me escreveu novamente e é claro para trazer boas novas.
.........................
Querida Westhninha,
.........................
Querida Westhninha,
Escuta, lí esta reportagem aqui no jornal de domingo - aliás quando fui tocar outra vez na igreja dos Huguenotes -, e achei o artigo fantástico! É sobre manuscritos da Bíblia na internet.
Veja o anexo, traduzi e coloquei alguns outros dados. Nem sei se já saiu isto aí.
Quem sabe nao seria bom para site do Seminário ou algum meio de comunicacão para a denominação. Dá uma olhada e me diz o q vc acha. Para te dizer a verdade, eu fiquei emocionado quando li!
bjks e saudades!
Amaru Soren
.................................................................................
Manuscrito da Bíblia 350 d.C. reluz atualmente na internet
CODEX SINAITICUS , o manuscrito da Bíblia proveniente do séc. IV está agora em sua forma completa, com acesso na internet.
O trabalho de digitalização do único documento histórico remanescente do Novo Testamento composto por 400 folhas de pergaminhos escritos em grego, chega em Julho de 2009 a sua conclusão e por iniciativa da Biblioteca de Leipzig está online, incluindo traduções para o inglês e o alemão.
O abrangente projeto contou com uma equipe de teólogos, restauradores, artistas gráficos, técnicos em digitalização, arqueólogos e historiadores de diversas partes do mundo.
O CODEX SINAITICUS, assim denominado por ter sido encontrado em 1844 nas dependências do Mosteiro de St. Katharina situado aos pés do Monte Sinai, é considerado juntamente com o CODEX VATICANUS o mais antigo documento do Novo Testamento.
O teólogo e incansável pesquisador Constantin von Tischendorf trouxe 43 folhas desse manuscrito à Biblioteca de Leipzig.
Outras partes originais dos pergaminhos encontram-se atualmente na Biblioteca Nacional Russa de São Petersburgo, no Mosteiro de St. Katharina e na Biblioteca Britânica em Londres.
Estas instituições seguem trabalhando unidas e existem já projetos de acréscimo dos restantes pergamentos do Antigo Testamento na internet, como também de uma edição encadernada da Bíblia com todos os manuscritos restaurados.
Para acesso: www.codex-sinaiticus.net
Veja o anexo, traduzi e coloquei alguns outros dados. Nem sei se já saiu isto aí.
Quem sabe nao seria bom para site do Seminário ou algum meio de comunicacão para a denominação. Dá uma olhada e me diz o q vc acha. Para te dizer a verdade, eu fiquei emocionado quando li!
bjks e saudades!
Amaru Soren
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Manuscrito da Bíblia 350 d.C. reluz atualmente na internet
CODEX SINAITICUS , o manuscrito da Bíblia proveniente do séc. IV está agora em sua forma completa, com acesso na internet.
O trabalho de digitalização do único documento histórico remanescente do Novo Testamento composto por 400 folhas de pergaminhos escritos em grego, chega em Julho de 2009 a sua conclusão e por iniciativa da Biblioteca de Leipzig está online, incluindo traduções para o inglês e o alemão.
O abrangente projeto contou com uma equipe de teólogos, restauradores, artistas gráficos, técnicos em digitalização, arqueólogos e historiadores de diversas partes do mundo.
O CODEX SINAITICUS, assim denominado por ter sido encontrado em 1844 nas dependências do Mosteiro de St. Katharina situado aos pés do Monte Sinai, é considerado juntamente com o CODEX VATICANUS o mais antigo documento do Novo Testamento.
O teólogo e incansável pesquisador Constantin von Tischendorf trouxe 43 folhas desse manuscrito à Biblioteca de Leipzig.
Outras partes originais dos pergaminhos encontram-se atualmente na Biblioteca Nacional Russa de São Petersburgo, no Mosteiro de St. Katharina e na Biblioteca Britânica em Londres.
Estas instituições seguem trabalhando unidas e existem já projetos de acréscimo dos restantes pergamentos do Antigo Testamento na internet, como também de uma edição encadernada da Bíblia com todos os manuscritos restaurados.
Para acesso: www.codex-sinaiticus.net
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sábado, 11 de julho de 2009
Vejam no You Tube
Estive no V Congresso de Adoração e Louvor, realizado em 19 de junho de 2009,
na Igreja Batista do Cordeiro (Pr. Manga e MM Keila Guimarães).
O tema foi "A maior das Experiências".
Fui oradora deste Congresso dos dias 19 a 21 de junho. Foi um bom e agradável momento de aprender e conviver com pessoas tão queridas e amáveis.
O tema foi "A maior das Experiências".
Fui oradora deste Congresso dos dias 19 a 21 de junho. Foi um bom e agradável momento de aprender e conviver com pessoas tão queridas e amáveis.
http://www.youtube.com/watch?v=ofesuv199Q8
Parte 2 - Atributos de Deus
http://www.youtube.com/watch?v=5vtx8WwtSWc
Parte 7 Interlúdio: Dinâmica, Relaxamento e Respiração
Abs
Westh Ney
Parte 7 Interlúdio: Dinâmica, Relaxamento e Respiração
Abs
Westh Ney
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
A PARÁBOLA DA DENOMINAÇÃO REJEITADA
Isaltino Gomes Coelho Filho
Um dia, Deus, o Todo Poderoso, o Pai de Jesus, decidiu dar um basta. Era hora do juízo. Jesus fizera uma afirmação enfática (“E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” – Mt 24.15) e ele iria cumpri-la. Antes do juízo, haveria um grande avivamento, com seu povo proclamando ao mundo a salvação em Jesus. A obra missionária teria um avanço como nunca, em toda a história. Ele não tinha preferência por nenhuma denominação, pois aceitava a todas, mas achou que uma, bem estruturada, com séculos de existência, e com igrejas em todos os países do mundo, poderia ser a ponta de lança do movimento. No passado, ela tivera grandes evangelistas e missionários.
Ele enviou seus anjos a diversos segmentos desta denominação. Eles ficaram alvoroçados. Pregar o evangelho era algo que eles mesmos quiseram fazer e Deus não deixara, confiando a tarefa à igreja (1Pe 1.12). Eles deveriam ir a vários líderes desta denominação e lhes dizer o que Deus iria fazer e o que esperava deles. Que alarido! Por fim, as coisas iriam se ajeitar. Chegara a hora!
Um grupo de anjos foi enviado a uma reunião de professores de seminários. Como pessoas que preparam pastores e pregadores, eles deveriam incutir no coração de seus alunos um profundo amor pela evangelização, paixão pelas almas perdidas, enfatizar a preparação de mensagens evangelísticas, e firmar a igreja na Palavra para ela dar um testemunho sério. Os seminários eram postos chaves.
Foi um choque. Os teólogos discutiam o alinhamento com uma ideologia política. Depois, finanças. Depois, técnicas de ensino. Depois, comentários sobre como seus seminários eram bons e como eles tinham dúvidas sobre os outros, sem o peso intelectual e acadêmico que eles tinham. Os anjos os procuraram, assim mesmo, e lhes expuseram o plano de Deus. Os líderes ficaram atônitos, sem saber o que dizer. Por fim, um deles explicou aos anjos que eles estavam defasados. Não haveria um juízo final. A graça salvara todos os homens. A obra de Jesus tinha um alcance que o céu não imaginava. Não havia uma coisa como “salvação”. A igreja não tinha que se preocupar com isto, mas em ser amiga, mais humana, mais próxima dos homens. Um dos anjos perguntou como as pessoas sem Cristo seriam salvas, se não pela cruz de Jesus. Um teólogo respondeu que era difícil sustentar o exclusivismo, a idéia de que só Jesus salva. Isto era coisa de Cipriano. Numa época de luzes, de bondade disseminada, de educação mais refinada, como sustentar que Deus iria “assar pessoas por toda a eternidade” só por não serem da igreja?
Os anjos já tinham ficado desconfiados ouvindo as palestras. Viram sistemas educacionais humanos serem apresentados como padrão para os seminários. Era pedagogia da libertação, pedagogia humanista, pedagogia iluminista e muitos pensadores perdidos mostrados como modelos. Um anjo até perguntara a outro: “Ué, por que não seguem a pedagogia de Paulo? É tão simples: ‘e o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros’ – 2Tm 2.2)”. Mas como não foram treinados com a habilidade verbal dos teólogos, ficaram sem ter o que dizer.
Um anjo tentou argumentar, dizendo que não era isto que a Bíblia dizia. Os teólogos riram e um disse que a Bíblia expressava uma visão culturalmente limitada de escritores rudes, e que critérios hermenêuticos e pesquisas de crítica textual hoje mostravam o que eles deveriam ter dito. Aflito, um anjo jogou a última cartada. “Mas não foi isto que Deus previu!”. Os teólogos voltaram a rir. Um deles orientou o anjo a procurar as obras de Pinnock. Deus não era onisciente, estava aprendendo com os homens, e não existe algo como o futuro. Logo, o que Deus previra não aconteceria, pois o futuro está aberto. E perguntou ao anjo: “Você não conhece o teísmo aberto?”. O anjo perguntou que teologia ele sustentava, e o teólogo respondeu que era um “teólogo pós-cristão”. Anjos não costumam desmaiar, mas este quase o fez.
Os anjos desistiram de argumentar e se foram. Quando saíam, um dos mestres disse a outro: “Anjos coisa nenhuma! Esses aí se esqueceram de tomar o remédio hoje!”
Outro grupo de anjos foi a uma reunião de pastores. Era um ótimo lugar. Os pastores discutiram o novo regimento, depois liturgia e depois ordenação feminina. Nada sobre o avanço do reino. Os anjos esperaram pacientemente, e procuraram os líderes e expuseram o recado de Deus. Os pastores disseram que isto não estava em pauta. O “chefão”, por exemplo, disse que estava preocupado com uma mega-igreja e não se aliaria a colegas que tinham uma visão diferente, muito pequena. Eles até o haviam criticado. Outro disse que quando Deus o chamara pusera um sonho no seu coração: ele seria um dos “grandões”, escreveria seu nome na história da denominação. Como levaria sua igreja a sustentar um monte de pastores e missionários sem expressão em lugares insignificantes, que não davam retorno de grandes multidões? Como ter uma igreja grande assim? Um terceiro disse que chamar as pessoas de pecadoras e dizer que elas precisam se arrepender e crer era pouco produtivo. Ele fizera pesquisa no seu bairro, descobrira o que as pessoas queriam e lhes oferecia um ambiente amigo. Criara um ambiente de descontração, de liberação de energias, de camaradagem, e evangelizar era algo polêmico. O quarto disse que a prioridade era o novo sistema de som e o novo uniforme para a equipe de coreografia, além de construir uma quadra de esportes para chamar a rapaziada do bairro. Missões lá no fim do mundo? Não fazia sentido! Sua igreja nada ganharia com isto.
Boquiabertos (anjo tem boca) os anjos se retiraram. Ainda ouviram um pastor dizer: “Cada uma que aparece!”.
O grupo que foi a uma assembléia convencional se assustou com as discussões e notou que os pastores não procediam como exigiam que suas ovelhas procedessem nas assembléias das igrejas. Alguns eram grosseiros e violentos. Mas procuraram os pastores responsáveis e expuseram sua missão. Foram orientados a se inscreverem como mensageiros para terem direito a voz, pois não eram autoridades políticas a quem se franqueia a palavra. E então encaminhassem seu assunto à “Comissão de Assuntos Eventuais”. Outro pastor disse que tal nome estava errado. Deveria ser “Assuntos Especiais”. Os dois travaram longa discussão. Os anjos ficaram meio desnorteados, mas insistiram em que tinham uma mensagem de Deus e não podiam perder tempo com burocracia. Então lhes deram cinco minutos, após o programa de missões, já que o assunto deles era missões. Mas, findo o programa missionário, as pessoas se retiraram, conversando em voz alta, os adolescentes que entraram com bandeiras e trajes típicos fizeram muito barulho nos bastidores, os crentes que ficaram estavam se confraternizando e outros já estavam muito cansados. A mesa conversava entre si sobre a ordem do dia da próxima sessão, e a palavra dos anjos passou em branco.
Os anjos destinados a falarem com os músicos não tiveram melhor proveito. Depois que expuseram sua missão, ouviram como resposta que músicas sobre conversão, arrependimento e cruz não atraíam os não crentes. A linguagem tinha que ser amiga, descontraída. E que compor músicas falando sobre evangelizar, contribuir, fazer missões, não dava certo. A linguagem era adorar, contemplar, ser adorador (ser servo não dava ibope), mergulhar nos rios, subir acima dos querubins, entronizar. E ritmo que levasse a pensar e refletir sobre situação espiritual era sinal de fracasso. O negócio era um ritmo agitado para as pessoas se soltarem. Foi então que um dos anjos entendeu porque o fundo musical de um momento de oração silenciosa fora a bateria violentamente espancada. O anjo se admirara da capacidade dos humanos em se concentrarem e refletirem, e cultivarem momento de oração silenciosa com aquele barulho todo. Mas agora via que era outra coisa. Outro anjo compreendeu porque não falavam de Jesus, de cruz, de perdão. Eles queriam entretenimento e levar as pessoas a terem bons momentos.
Outros anjos foram enviados a pessoas. Um empresário disse que não sustentaria missionários. Como gastar seu dinheiro assim? Ele fora abençoado materialmente porque participara de um congresso onde aprendera a saquear as riquezas dos ímpios. Ganhara muito, é verdade, mas se comprometera com o ministério de um pastor da televisão que orara por ele e levara seu nome para uma fogueira santa em Israel. Já assumira compromisso. Outro disse que não gostava de árabes nem de africanos. Por que contribuir para evangelizá-los? Um terceiro não quis receber os anjos e disse à secretária: “Dízimo é coisa da Lei e é uma exploração dos pastores insistirem nisso, e agora vêm esses camaradas dizendo que são anjos e que devo investir em missões! Meu dinheirinho é sagrado! É meu! Cada pirado!”.
Desolados, os anjos voltaram para dar relatório a Deus. Mas este, que sonda as mentes e os corações, já sabia de tudo, mesmo com Pinnock e outros dizendo que não. Agradeceu aos anjos pelo esforço, e disse: “Tudo bem. Isto apenas prova que o tempo deles passou. Eles perderam o rumo”. Mestre em escolher coisas pequenas e sem valor, Deus decidiu usar um pequeno grupo, piedoso, que não recebia muita atenção dos luminares denominacionais e eclesiásticos, e que os intelectuais evangélicos ironizavam. Ele disse: “Usarei este povo”.
Aquela denominação perdeu sua grande oportunidade. O avivamento floresce em outros segmentos, ela olha para si mesmo, seus pastores continuam pensando em megas-igrejas e hiper-ministérios, não apóiam os outros nem investem na evangelização mundial. Deus vai usando outras pessoas. Quando o fim vier, ele acertará as contas.
Um dia, Deus, o Todo Poderoso, o Pai de Jesus, decidiu dar um basta. Era hora do juízo. Jesus fizera uma afirmação enfática (“E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” – Mt 24.15) e ele iria cumpri-la. Antes do juízo, haveria um grande avivamento, com seu povo proclamando ao mundo a salvação em Jesus. A obra missionária teria um avanço como nunca, em toda a história. Ele não tinha preferência por nenhuma denominação, pois aceitava a todas, mas achou que uma, bem estruturada, com séculos de existência, e com igrejas em todos os países do mundo, poderia ser a ponta de lança do movimento. No passado, ela tivera grandes evangelistas e missionários.
Ele enviou seus anjos a diversos segmentos desta denominação. Eles ficaram alvoroçados. Pregar o evangelho era algo que eles mesmos quiseram fazer e Deus não deixara, confiando a tarefa à igreja (1Pe 1.12). Eles deveriam ir a vários líderes desta denominação e lhes dizer o que Deus iria fazer e o que esperava deles. Que alarido! Por fim, as coisas iriam se ajeitar. Chegara a hora!
Um grupo de anjos foi enviado a uma reunião de professores de seminários. Como pessoas que preparam pastores e pregadores, eles deveriam incutir no coração de seus alunos um profundo amor pela evangelização, paixão pelas almas perdidas, enfatizar a preparação de mensagens evangelísticas, e firmar a igreja na Palavra para ela dar um testemunho sério. Os seminários eram postos chaves.
Foi um choque. Os teólogos discutiam o alinhamento com uma ideologia política. Depois, finanças. Depois, técnicas de ensino. Depois, comentários sobre como seus seminários eram bons e como eles tinham dúvidas sobre os outros, sem o peso intelectual e acadêmico que eles tinham. Os anjos os procuraram, assim mesmo, e lhes expuseram o plano de Deus. Os líderes ficaram atônitos, sem saber o que dizer. Por fim, um deles explicou aos anjos que eles estavam defasados. Não haveria um juízo final. A graça salvara todos os homens. A obra de Jesus tinha um alcance que o céu não imaginava. Não havia uma coisa como “salvação”. A igreja não tinha que se preocupar com isto, mas em ser amiga, mais humana, mais próxima dos homens. Um dos anjos perguntou como as pessoas sem Cristo seriam salvas, se não pela cruz de Jesus. Um teólogo respondeu que era difícil sustentar o exclusivismo, a idéia de que só Jesus salva. Isto era coisa de Cipriano. Numa época de luzes, de bondade disseminada, de educação mais refinada, como sustentar que Deus iria “assar pessoas por toda a eternidade” só por não serem da igreja?
Os anjos já tinham ficado desconfiados ouvindo as palestras. Viram sistemas educacionais humanos serem apresentados como padrão para os seminários. Era pedagogia da libertação, pedagogia humanista, pedagogia iluminista e muitos pensadores perdidos mostrados como modelos. Um anjo até perguntara a outro: “Ué, por que não seguem a pedagogia de Paulo? É tão simples: ‘e o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros’ – 2Tm 2.2)”. Mas como não foram treinados com a habilidade verbal dos teólogos, ficaram sem ter o que dizer.
Um anjo tentou argumentar, dizendo que não era isto que a Bíblia dizia. Os teólogos riram e um disse que a Bíblia expressava uma visão culturalmente limitada de escritores rudes, e que critérios hermenêuticos e pesquisas de crítica textual hoje mostravam o que eles deveriam ter dito. Aflito, um anjo jogou a última cartada. “Mas não foi isto que Deus previu!”. Os teólogos voltaram a rir. Um deles orientou o anjo a procurar as obras de Pinnock. Deus não era onisciente, estava aprendendo com os homens, e não existe algo como o futuro. Logo, o que Deus previra não aconteceria, pois o futuro está aberto. E perguntou ao anjo: “Você não conhece o teísmo aberto?”. O anjo perguntou que teologia ele sustentava, e o teólogo respondeu que era um “teólogo pós-cristão”. Anjos não costumam desmaiar, mas este quase o fez.
Os anjos desistiram de argumentar e se foram. Quando saíam, um dos mestres disse a outro: “Anjos coisa nenhuma! Esses aí se esqueceram de tomar o remédio hoje!”
Outro grupo de anjos foi a uma reunião de pastores. Era um ótimo lugar. Os pastores discutiram o novo regimento, depois liturgia e depois ordenação feminina. Nada sobre o avanço do reino. Os anjos esperaram pacientemente, e procuraram os líderes e expuseram o recado de Deus. Os pastores disseram que isto não estava em pauta. O “chefão”, por exemplo, disse que estava preocupado com uma mega-igreja e não se aliaria a colegas que tinham uma visão diferente, muito pequena. Eles até o haviam criticado. Outro disse que quando Deus o chamara pusera um sonho no seu coração: ele seria um dos “grandões”, escreveria seu nome na história da denominação. Como levaria sua igreja a sustentar um monte de pastores e missionários sem expressão em lugares insignificantes, que não davam retorno de grandes multidões? Como ter uma igreja grande assim? Um terceiro disse que chamar as pessoas de pecadoras e dizer que elas precisam se arrepender e crer era pouco produtivo. Ele fizera pesquisa no seu bairro, descobrira o que as pessoas queriam e lhes oferecia um ambiente amigo. Criara um ambiente de descontração, de liberação de energias, de camaradagem, e evangelizar era algo polêmico. O quarto disse que a prioridade era o novo sistema de som e o novo uniforme para a equipe de coreografia, além de construir uma quadra de esportes para chamar a rapaziada do bairro. Missões lá no fim do mundo? Não fazia sentido! Sua igreja nada ganharia com isto.
Boquiabertos (anjo tem boca) os anjos se retiraram. Ainda ouviram um pastor dizer: “Cada uma que aparece!”.
O grupo que foi a uma assembléia convencional se assustou com as discussões e notou que os pastores não procediam como exigiam que suas ovelhas procedessem nas assembléias das igrejas. Alguns eram grosseiros e violentos. Mas procuraram os pastores responsáveis e expuseram sua missão. Foram orientados a se inscreverem como mensageiros para terem direito a voz, pois não eram autoridades políticas a quem se franqueia a palavra. E então encaminhassem seu assunto à “Comissão de Assuntos Eventuais”. Outro pastor disse que tal nome estava errado. Deveria ser “Assuntos Especiais”. Os dois travaram longa discussão. Os anjos ficaram meio desnorteados, mas insistiram em que tinham uma mensagem de Deus e não podiam perder tempo com burocracia. Então lhes deram cinco minutos, após o programa de missões, já que o assunto deles era missões. Mas, findo o programa missionário, as pessoas se retiraram, conversando em voz alta, os adolescentes que entraram com bandeiras e trajes típicos fizeram muito barulho nos bastidores, os crentes que ficaram estavam se confraternizando e outros já estavam muito cansados. A mesa conversava entre si sobre a ordem do dia da próxima sessão, e a palavra dos anjos passou em branco.
Os anjos destinados a falarem com os músicos não tiveram melhor proveito. Depois que expuseram sua missão, ouviram como resposta que músicas sobre conversão, arrependimento e cruz não atraíam os não crentes. A linguagem tinha que ser amiga, descontraída. E que compor músicas falando sobre evangelizar, contribuir, fazer missões, não dava certo. A linguagem era adorar, contemplar, ser adorador (ser servo não dava ibope), mergulhar nos rios, subir acima dos querubins, entronizar. E ritmo que levasse a pensar e refletir sobre situação espiritual era sinal de fracasso. O negócio era um ritmo agitado para as pessoas se soltarem. Foi então que um dos anjos entendeu porque o fundo musical de um momento de oração silenciosa fora a bateria violentamente espancada. O anjo se admirara da capacidade dos humanos em se concentrarem e refletirem, e cultivarem momento de oração silenciosa com aquele barulho todo. Mas agora via que era outra coisa. Outro anjo compreendeu porque não falavam de Jesus, de cruz, de perdão. Eles queriam entretenimento e levar as pessoas a terem bons momentos.
Outros anjos foram enviados a pessoas. Um empresário disse que não sustentaria missionários. Como gastar seu dinheiro assim? Ele fora abençoado materialmente porque participara de um congresso onde aprendera a saquear as riquezas dos ímpios. Ganhara muito, é verdade, mas se comprometera com o ministério de um pastor da televisão que orara por ele e levara seu nome para uma fogueira santa em Israel. Já assumira compromisso. Outro disse que não gostava de árabes nem de africanos. Por que contribuir para evangelizá-los? Um terceiro não quis receber os anjos e disse à secretária: “Dízimo é coisa da Lei e é uma exploração dos pastores insistirem nisso, e agora vêm esses camaradas dizendo que são anjos e que devo investir em missões! Meu dinheirinho é sagrado! É meu! Cada pirado!”.
Desolados, os anjos voltaram para dar relatório a Deus. Mas este, que sonda as mentes e os corações, já sabia de tudo, mesmo com Pinnock e outros dizendo que não. Agradeceu aos anjos pelo esforço, e disse: “Tudo bem. Isto apenas prova que o tempo deles passou. Eles perderam o rumo”. Mestre em escolher coisas pequenas e sem valor, Deus decidiu usar um pequeno grupo, piedoso, que não recebia muita atenção dos luminares denominacionais e eclesiásticos, e que os intelectuais evangélicos ironizavam. Ele disse: “Usarei este povo”.
Aquela denominação perdeu sua grande oportunidade. O avivamento floresce em outros segmentos, ela olha para si mesmo, seus pastores continuam pensando em megas-igrejas e hiper-ministérios, não apóiam os outros nem investem na evangelização mundial. Deus vai usando outras pessoas. Quando o fim vier, ele acertará as contas.
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