Na última reunião, dia 25/11/2009, na Capela do STBSB Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, o diretor geral - - Davidson Freitas - trouxe um balanço financeiro e realista da Instituição e disse que seria lançada uma Campanha com este título acima. Foi feito um vídeo rápido e lançado - . Tem um blog e um perfil no Orkut. Parece que está nas mãos do CADS - Centro Acadêmico Dr. Shepard, (Centro dos alunos) pelo menos até onde "não sei" (rs) a direção da Campanha. Acho que foi tudo muito rápido e precisava de uma pesquisa e seleção melhor, mas como eu também acredito que Deus dirige tudo, e creio que tudo que foi dito e feito, foi com todos que acreditam e que amam a obra do Senhor- descanso e sei que vai ser muito bom, mas acho que muitos outros segmentos ou cursos ou pessoas que ali estão ou já passaram podem também de uma forma individual abraça r e escrever sobre este tema: Eu amo o Seminário do Sul.
Muitas fotos enviei por minha intromissão e sem nenhum pedido. Acho que vocês que participam ou participaram deste lugar e que sentem este sentimento podem também se oferecer. Entrem neste Orkut, escrevam seus depoimentos, mostrem suas fotos ou
enviem para westh.ney@uol.com.br ou
euamooseminariodosul@hotmail.com ou
cads@seminariodosul.com.br.
Jason Costa vai gostar de receber estas informações.
Coloquem legendas corretas, para que a história seja contada fielmente (sic!)
Eu, Westh Ney, em três etapas vou declarar o meu amor ao STBSB.
1. ANOS 60 - comecei a entrar em contato com este lugar imponente e com as formaturas sempre solenes na PIB do Rio. Os batistas tinham como evento marcante irem ao final do ano até a PIB no Estácio assistirem a formatura dos alunos de Teologia e de música. A emoção e a alegria era ver os ministros, os pastores que a denominação recebia cada ano. Minha mãe levava suas quatro filhas, de ônibus, do Engenho de Dentro ou Grajaú até a Colina na Tijuca ou na PIB do Rio. Assisti ao concerto de inauguração do órgão de tubos que tínhamos recebido na época, Ficava no prédio de música, na sala 219. Conheci Prof. Boyd e "Dona" Joan Sutton. Nunca imaginei que um dia estaria naquele lugar estudando, quanto mais lecionando hoje e por quase 12 anos.
2. ANOS 70 - Para entrar e estudar neste lugar não foi fácil. Carta de recomendação, declaração de chamada e conversão, provas de português e inglês, testes vocacionais/psicotécnicos e entrevistas com uma banca de quatro profs. da Casa no prédio da Reitoria/Teologia. Assustador. Isto foi em 1972. Aprendi muitas coisas valiosas neste lugar. Aprendi sobre o Ministério de Música na Igreja e desenvolvimento das técnicas musicais como: Teoria/Percepção, Harmonia, Contraponto, Tradução, Composição, História da Música, Hinologia, Repertório Coral, Coros Graduados, Regência, Canto, Acompanhamento, Piano, Órgão e Flauta.
Cantei no Coro feminino e no Coro do STBSB. Este coro, o misto era formado por alunos de Teologia e música. O curso de música não tinha muitos homens na época. Gravamos uma fita na época e saíamos vendendo. O CADS promoveu na época conferências musicais e lá íamos nós por Igrejas do Rio e baixada juntos - Teologia/Música Sacra. Cantei no meu período obras como: O Réquiem Alemão de Brahms, O Messias de Haendel, Cantatas de Bach e Buxtehude, uma Cantata Saulo (não lembro o autor) contemporânea radical. Cantamos também um repertório fácil e simples para os cultos da Capela e visitas às igrejas. Será que esqueci algo?
Recebi ensinamentos bíblicos, teológicos, relacionais, espirituais. As Capelas diárias e lotadas (era obrigatório), a comunhão entre nós no lanche após a Capela, o almoço no refeitório e as sopas na Cantina, as conversas, os debates, a Semana Teológica e os recitais dos Coros e dos alunos marcaram minha vida. Cantamos muitas obras desafiadoras de diversos períodos e estilos. Boyd e Joan Sutton, Ana Campelo Egger, Hora Diniz Lopes, Glaucia Vasconcelos Keidan, Cozete e Parker, Gene Wilson (1979), Dirce Shirazawa (1979), Darci Dusilek (recém formado em 1968), Roque Monteiro de Andrade, Dr. Reynaldo Purim, Reis Pereira foram meus profs. Meu reitor - o respeitado David Malta.
Morei nos alojamentos de solteiros – prédio 30 - em 1972, casei em dezembro deste mesmo ano com o seminarista Paulo Roberto Seabra na Capela do STBSB, morei casada em 1974. Gravidíssima do meu primogênito João Marcos tranquei em 75 e voltei em 79 depois de colocar meus filhos no maternal. (o caçula Felipe nasceu em 1977). Para mim, naquele momento prioritário era a formação e acompanhamento deles. É claro que não deixei de estar já no Ministério atuando. Em 1979 volto pra terminar, sabendo exatamente o que eu precisava para desenvolver melhor meu Ministério de Música nas Igrejas. Foi a melhor coisa que fiz.
A turma de formandos do ano (teologia/música muito grande e achando que a PIB do Rio não daria para todos e rebeldes, querendo quebrar uma tradição de mais de 50 anos resolve colar grau fora de lá e vai para um Clube - o do América, na Tijuca. Fui "juramentista" (em Música e Ronaldo Daniel em Teologia) Colação de Grau pela 1ª vez em um Clube. Se arrependimento matasse...
3. ANOS 90 - Volto para ser profª nesta Casa - chamada Casa de Profetas - com muita honra, alegria, respeito e até hoje lecionando matérias sobre Gestão da Música na Igreja (Planejamento estratégico, Eventos, Filosofia, Coros Graduados, Liderança e Eclesiologia), Estágios, História da Música e da MPB e Liturgia/Culto cristão para Música e Teologia. Lecionei em 1992/93. Sai (fui saída!) e voltei em 1998 onde estou até hoje pela Graça e bondade de Deus exercendo e caminhando com a Missão que me entregou o mesmo Senhor que me chamou e que me dirige.
Já passei por momentos duros e cruciais, vi quatro reitores (mais um interino) entrarem e saírem, mudanças curriculares, e estive em muitas aulas Magnas recebendo alunos e em Formaturas despedindo-os. Chorei e gargalhei com muita gente amiga.
Esta casa é minha Casa, porque sou batista da CBB e tenho responsabilidades com ela. Luto, brigo, oro, escrevo, não desanimo. Fico aqui enquanto for o tempo de Deus. Nem um minuto a mais e nem a menos. Se me despedirem também tudo isto faz parte do Plano d'Ele, do Soberano.
Cada turma que se forma, enche meu coração de esperança. É... o "velho" e eterno Deus ainda age e levanta homens e mulheres para Sua obra.
Tenho mais historias, mas por hoje está de bom tamanho.
Você tem uma ligação, uma história de amor? Conte, comente aqui também
beijos
westh ney
Orkut - perfil 2 - http://www.orkut.com.br/Main#Home
1. ANOS 60 - comecei a entrar em contato com este lugar imponente e com as formaturas sempre solenes na PIB do Rio. Os batistas tinham como evento marcante irem ao final do ano até a PIB no Estácio assistirem a formatura dos alunos de Teologia e de música. A emoção e a alegria era ver os ministros, os pastores que a denominação recebia cada ano. Minha mãe levava suas quatro filhas, de ônibus, do Engenho de Dentro ou Grajaú até a Colina na Tijuca ou na PIB do Rio. Assisti ao concerto de inauguração do órgão de tubos que tínhamos recebido na época, Ficava no prédio de música, na sala 219. Conheci Prof. Boyd e "Dona" Joan Sutton. Nunca imaginei que um dia estaria naquele lugar estudando, quanto mais lecionando hoje e por quase 12 anos.
2. ANOS 70 - Para entrar e estudar neste lugar não foi fácil. Carta de recomendação, declaração de chamada e conversão, provas de português e inglês, testes vocacionais/psicotécnicos e entrevistas com uma banca de quatro profs. da Casa no prédio da Reitoria/Teologia. Assustador. Isto foi em 1972. Aprendi muitas coisas valiosas neste lugar. Aprendi sobre o Ministério de Música na Igreja e desenvolvimento das técnicas musicais como: Teoria/Percepção, Harmonia, Contraponto, Tradução, Composição, História da Música, Hinologia, Repertório Coral, Coros Graduados, Regência, Canto, Acompanhamento, Piano, Órgão e Flauta.
Cantei no Coro feminino e no Coro do STBSB. Este coro, o misto era formado por alunos de Teologia e música. O curso de música não tinha muitos homens na época. Gravamos uma fita na época e saíamos vendendo. O CADS promoveu na época conferências musicais e lá íamos nós por Igrejas do Rio e baixada juntos - Teologia/Música Sacra. Cantei no meu período obras como: O Réquiem Alemão de Brahms, O Messias de Haendel, Cantatas de Bach e Buxtehude, uma Cantata Saulo (não lembro o autor) contemporânea radical. Cantamos também um repertório fácil e simples para os cultos da Capela e visitas às igrejas. Será que esqueci algo?
Recebi ensinamentos bíblicos, teológicos, relacionais, espirituais. As Capelas diárias e lotadas (era obrigatório), a comunhão entre nós no lanche após a Capela, o almoço no refeitório e as sopas na Cantina, as conversas, os debates, a Semana Teológica e os recitais dos Coros e dos alunos marcaram minha vida. Cantamos muitas obras desafiadoras de diversos períodos e estilos. Boyd e Joan Sutton, Ana Campelo Egger, Hora Diniz Lopes, Glaucia Vasconcelos Keidan, Cozete e Parker, Gene Wilson (1979), Dirce Shirazawa (1979), Darci Dusilek (recém formado em 1968), Roque Monteiro de Andrade, Dr. Reynaldo Purim, Reis Pereira foram meus profs. Meu reitor - o respeitado David Malta.
Morei nos alojamentos de solteiros – prédio 30 - em 1972, casei em dezembro deste mesmo ano com o seminarista Paulo Roberto Seabra na Capela do STBSB, morei casada em 1974. Gravidíssima do meu primogênito João Marcos tranquei em 75 e voltei em 79 depois de colocar meus filhos no maternal. (o caçula Felipe nasceu em 1977). Para mim, naquele momento prioritário era a formação e acompanhamento deles. É claro que não deixei de estar já no Ministério atuando. Em 1979 volto pra terminar, sabendo exatamente o que eu precisava para desenvolver melhor meu Ministério de Música nas Igrejas. Foi a melhor coisa que fiz.
A turma de formandos do ano (teologia/música muito grande e achando que a PIB do Rio não daria para todos e rebeldes, querendo quebrar uma tradição de mais de 50 anos resolve colar grau fora de lá e vai para um Clube - o do América, na Tijuca. Fui "juramentista" (em Música e Ronaldo Daniel em Teologia) Colação de Grau pela 1ª vez em um Clube. Se arrependimento matasse...
3. ANOS 90 - Volto para ser profª nesta Casa - chamada Casa de Profetas - com muita honra, alegria, respeito e até hoje lecionando matérias sobre Gestão da Música na Igreja (Planejamento estratégico, Eventos, Filosofia, Coros Graduados, Liderança e Eclesiologia), Estágios, História da Música e da MPB e Liturgia/Culto cristão para Música e Teologia. Lecionei em 1992/93. Sai (fui saída!) e voltei em 1998 onde estou até hoje pela Graça e bondade de Deus exercendo e caminhando com a Missão que me entregou o mesmo Senhor que me chamou e que me dirige.
Já passei por momentos duros e cruciais, vi quatro reitores (mais um interino) entrarem e saírem, mudanças curriculares, e estive em muitas aulas Magnas recebendo alunos e em Formaturas despedindo-os. Chorei e gargalhei com muita gente amiga.
Esta casa é minha Casa, porque sou batista da CBB e tenho responsabilidades com ela. Luto, brigo, oro, escrevo, não desanimo. Fico aqui enquanto for o tempo de Deus. Nem um minuto a mais e nem a menos. Se me despedirem também tudo isto faz parte do Plano d'Ele, do Soberano.
Cada turma que se forma, enche meu coração de esperança. É... o "velho" e eterno Deus ainda age e levanta homens e mulheres para Sua obra.
Tenho mais historias, mas por hoje está de bom tamanho.
Você tem uma ligação, uma história de amor? Conte, comente aqui também
beijos
westh ney
Orkut - perfil 2 - http://www.orkut.com.br/Main#Home
Eu amo o Seminário do Sul. E também sou DIZIMISTA lá.
ResponderExcluirE podem falar que é só porque eu sou esposo da blogueira... azar...
Meu coração não está nem aí... Como Warren Buffett eu acredito nas instituições sólidas e historicamente concretas.
Em tempo: Que bom termos um PASTOR PROFESSOR e ECONOMISTA egresso de uma multinacional na cabeça. Viva os tecnocratas!
Chega de curiosos com coração de manteiga rançosa!
Chega de seminarioszinhos fracos de gente fraca e desmiolada!
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ResponderExcluirCara West Ney Seabra.
ResponderExcluirEu apói vc. Aqui do Ceará. Sempre apoiarei.
Cearense
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ResponderExcluirBoas lembranças, vivências abençoadas.
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