sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Método Kodály - adaptação carioca/UFRJ, mestrado

Em outra postagem vou escrever sobre este projeto que trabalhamos neste semestre na classe com o prof. Dr. Sérgio Alvares, na Escola de Música da UFRJ.
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Carta virtual aos meus colegas do Projeto.

Queridos colegas
Mônica, Milena, Hélida, Thelma, Márcia, Frederico, Wagner, Ciro,

Seguem as fotos, na minha máquina fraquinha...

Foi bom estar com vocês e participar desta turma. Este trabalho abençoará pessoas que nós nem sabemos, não é assim mesmo? Criamos, executamos, inventamos e atravessamos a vida de tantas pessoas...

Sei que há ainda muito por fazer, mas rendemos bem, não professor?

Vocês todos muito mais do que eu, desculpem-me meus caros colegas, mas só pela importância deste projeto do prof. Sergio e que se tornou nosso, consegui seguir até o fim deste ano aqui na UFRJ. Mesmo com poucos contatos, achei esta turma muito interessante, respeitosa e madura.

Vocês são grandes e desejo a todos votos de sucesso na vida acadêmica e profissional de cada um. Que a chuva caia suave na casa de vocês e que o sol aqueça suavemente a vida de cada um.
Que seus filhos, filhas, família estejam sempre bem guardados e protegidos das esquinas perigosas e dos homens violentos.

Acho que a presença da pequena Rosa foi emblemática hoje.
Uma criança encanta e alivia a ansiedade, ao mesmo tempo mostra o quão finito e dependente nós somos uns dos outros. Quando ela ouvia o professor cantando, entrava naquela roda, sem pedir licença, só encostando sua pequena mãozinha na perna daqueles "gigantes". Com esta delicadeza e seu sorriso, abria e conquistava seu espaço e simpatia.

Os adultos, em pé lendo, mostrando trabalhos finais, o prof. Sergio fazendo correções e a micro pessoa, a pequena Rosa entre nós circulando. Ligados nela, nos locomovíamos suavemente para não pisar e nem tropeçar na pequena. Para mim, foi uma das aulas mais produtivas - suave, light - que tivemos. Foi um bálsamo para mim.

Semana que vem viajarei para ficar um mês com os netos (4 e 6 anos) em, Fortaleza, enquanto espero os gêmeos (casal) do meu outro filho que chegarão em abril, nesta mesma cidade.Milena é o nome da minha nora, mãe dos gêmeos e a Milena da Rosa acertou em cheio no meu coração hoje

Hoje ao final da aula decidi algumas coisas importantes.
Obrigada professor pela atenção e pela palavra.

Mesmo que eu não esteja na Escola ou no Rio quero terminar este trabalho, se for possível, nem que seja com alguma experiência ou pesquisa.
Não nos esqueçamos - dias melhores SEMPRE virão.
Feliz Natal, Feliz 2010

Deus nos abençoe!
westh ney rodrigues luz

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Eu amo o Seminário do Sul - o fato de hoje



A minha mensagem de hoje dentro deste tema é esta:

Hoje estou doente (ontem estava pior) e agora acabou de sair da minha casa um grupo de 5 alunos, que sabendo que eu estava febril e doente vieram orar. Pegaram um metrô. Trouxeram um presentinho pra mim e oraram.
Isto não tem preço

São recitalistas e formandos do 4º ano e com muitos afazeres... Não ofereci nem um café, nem um docinho... nada. Imagina como estou doente. Em outra ocasião isto não aconteceria assim.

Uma outra boa nova é que uma aluna quer que o recital dela seja um culto e me pediu que fizesse e dirigisse o recital/culto. Isto nunca aconteceu.
Emocionante.

É por isto e por outras coisas que eu amo este Seminário.
westh ney

domingo, 6 de dezembro de 2009

Eu amo o Seminário do Sul - campanha 2009/2010

Na última reunião, dia 25/11/2009, na Capela do STBSB Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, o diretor geral - - Davidson Freitas - trouxe um balanço financeiro e realista da Instituição e disse que seria lançada uma Campanha com este título acima. Foi feito um vídeo rápido e lançado - . Tem um blog e um perfil no Orkut. Parece que está nas mãos do CADS - Centro Acadêmico Dr. Shepard, (Centro dos alunos) pelo menos até onde "não sei" (rs) a direção da Campanha. Acho que foi tudo muito rápido e precisava de uma pesquisa e seleção melhor, mas como eu também acredito que Deus dirige tudo, e creio que tudo que foi dito e feito, foi com todos que acreditam e que amam a obra do Senhor- descanso e sei que vai ser muito bom, mas acho que muitos outros segmentos ou cursos ou pessoas que ali estão ou já passaram podem também de uma forma individual abraça r e escrever sobre este tema: Eu amo o Seminário do Sul.

Muitas fotos enviei por minha intromissão e sem nenhum pedido. Acho que vocês que participam ou participaram deste lugar e que sentem este sentimento podem também se oferecer. Entrem neste Orkut, escrevam seus depoimentos, mostrem suas fotos ou
enviem para
westh.ney@uol.com.br ou
euamooseminariodosul@hotmail.com ou
cads@seminariodosul.com.br.
Jason Costa
vai gostar de receber estas informações.
Coloquem legendas corretas, para que a história seja contada fielmente (sic!)

Eu, Westh Ney, em três etapas vou declarar o meu amor ao STBSB.

1. ANOS 60 - comecei a entrar em contato com este lugar imponente e com as formaturas sempre solenes na PIB do Rio. Os batistas tinham como evento marcante irem ao final do ano até a PIB no Estácio assistirem a formatura dos alunos de Teologia e de música. A emoção e a alegria era ver os ministros, os pastores que a denominação recebia cada ano. Minha mãe levava suas quatro filhas, de ônibus, do Engenho de Dentro ou Grajaú até a Colina na Tijuca ou na PIB do Rio. Assisti ao concerto de inauguração do órgão de tubos que tínhamos recebido na época, Ficava no prédio de música, na sala 219. Conheci Prof. Boyd e "Dona" Joan Sutton. Nunca imaginei que um dia estaria naquele lugar estudando, quanto mais lecionando hoje e por quase 12 anos.

2. ANOS 70 - Para entrar e estudar neste lugar não foi fácil. Carta de recomendação, declaração de chamada e conversão, provas de português e inglês, testes vocacionais/psicotécnicos e entrevistas com uma banca de quatro profs. da Casa no prédio da Reitoria/Teologia. Assustador. Isto foi em 1972. Aprendi muitas coisas valiosas neste lugar. Aprendi sobre o Ministério de Música na Igreja e desenvolvimento das técnicas musicais como: Teoria/Percepção, Harmonia, Contraponto, Tradução, Composição, História da Música, Hinologia, Repertório Coral, Coros Graduados, Regência, Canto, Acompanhamento, Piano, Órgão e Flauta.

Cantei no Coro feminino e no Coro do STBSB. Este coro, o misto era formado por alunos de Teologia e música. O curso de música não tinha muitos homens na época. Gravamos uma fita na época e saíamos vendendo. O CADS promoveu na época conferências musicais e lá íamos nós por Igrejas do Rio e baixada juntos - Teologia/Música Sacra. Cantei no meu período obras como: O Réquiem Alemão de Brahms, O Messias de Haendel, Cantatas de Bach e Buxtehude, uma Cantata Saulo (não lembro o autor) contemporânea radical. Cantamos também um repertório fácil e simples para os cultos da Capela e visitas às igrejas. Será que esqueci algo?

Recebi ensinamentos bíblicos, teológicos, relacionais, espirituais. As Capelas diárias e lotadas (era obrigatório), a comunhão entre nós no lanche após a Capela, o almoço no refeitório e as sopas na Cantina, as conversas, os debates, a Semana Teológica e os recitais dos Coros e dos alunos marcaram minha vida. Cantamos muitas obras desafiadoras de diversos períodos e estilos. Boyd e Joan Sutton, Ana Campelo Egger, Hora Diniz Lopes, Glaucia Vasconcelos Keidan, Cozete e Parker, Gene Wilson (1979), Dirce Shirazawa (1979), Darci Dusilek (recém formado em 1968), Roque Monteiro de Andrade, Dr. Reynaldo Purim, Reis Pereira foram meus profs. Meu reitor - o respeitado David Malta.

Morei nos alojamentos de solteiros – prédio 30 - em 1972, casei em dezembro deste mesmo ano com o seminarista Paulo Roberto Seabra na Capela do STBSB, morei casada em 1974. Gravidíssima do meu primogênito João Marcos tranquei em 75 e voltei em 79 depois de colocar meus filhos no maternal. (o caçula Felipe nasceu em 1977). Para mim, naquele momento prioritário era a formação e acompanhamento deles. É claro que não deixei de estar já no Ministério atuando. Em 1979 volto pra terminar, sabendo exatamente o que eu precisava para desenvolver melhor meu Ministério de Música nas Igrejas. Foi a melhor coisa que fiz.

A turma de formandos do ano (teologia/música muito grande e achando que a PIB do Rio não daria para todos e rebeldes, querendo quebrar uma tradição de mais de 50 anos resolve colar grau fora de lá e vai para um Clube - o do América, na Tijuca. Fui "juramentista" (em Música e Ronaldo Daniel em Teologia) Colação de Grau pela 1ª vez em um Clube. Se arrependimento matasse...

3. ANOS 90 - Volto para ser profª nesta Casa - chamada Casa de Profetas - com muita honra, alegria, respeito e até hoje lecionando matérias sobre Gestão da Música na Igreja (Planejamento estratégico, Eventos, Filosofia, Coros Graduados, Liderança e Eclesiologia), Estágios, História da Música e da MPB e Liturgia/Culto cristão para Música e Teologia. Lecionei em 1992/93. Sai (fui saída!) e voltei em 1998 onde estou até hoje pela Graça e bondade de Deus exercendo e caminhando com a Missão que me entregou o mesmo Senhor que me chamou e que me dirige.

Já passei por momentos duros e cruciais, vi quatro reitores (mais um interino) entrarem e saírem, mudanças curriculares, e estive em muitas aulas Magnas recebendo alunos e em Formaturas despedindo-os. Chorei e gargalhei com muita gente amiga.

Esta casa é minha Casa, porque sou batista da CBB e tenho responsabilidades com ela. Luto, brigo, oro, escrevo, não desanimo. Fico aqui enquanto for o tempo de Deus. Nem um minuto a mais e nem a menos. Se me despedirem também tudo isto faz parte do Plano d'Ele, do Soberano.

Cada turma que se forma, enche meu coração de esperança. É... o "velho" e eterno Deus ainda age e levanta homens e mulheres para Sua obra.

Tenho mais historias, mas por hoje está de bom tamanho.

Você tem uma ligação, uma história de amor? Conte, comente aqui também

beijos
westh ney

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