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ENTENDENDO UM POUCO DA TEORIA DE BRUNER
Jerome Bruner nasceu em New York em 1915. Ele acredita que a aprendizagem é um processo que ocorre internamente e não um produto direto do ambiente, das pessoas ou de fatores externos àquele que aprende. É então um cognitivista e, em decorrência, Bruner leva em consideração a curiosidade do aluno e o papel do professor como aquele que provocará esta curiosidade .
Seu método tem sido chamado de teoria da descoberta. É uma teoria desenvolvimentista, que tenta explicar como o mundo é representado. Desenvolveu uma teoria da instrução, baseando sua pesquisa no trabalho de sala de aula e, que sugere metas e meios para a ação do educador.
Ainda não falei sobre os estágios usado por ele no currículo mas que diferem muito de Piaget, pois estava pensando se teria alguma coisa no momento para o caso em questão. Mas acho importnte falar sobre ela, para até entendermos o restante de sua teoria . Para ele , existem 3 estágios:
Seu método tem sido chamado de teoria da descoberta. É uma teoria desenvolvimentista, que tenta explicar como o mundo é representado. Desenvolveu uma teoria da instrução, baseando sua pesquisa no trabalho de sala de aula e, que sugere metas e meios para a ação do educador.
Ainda não falei sobre os estágios usado por ele no currículo mas que diferem muito de Piaget, pois estava pensando se teria alguma coisa no momento para o caso em questão. Mas acho importnte falar sobre ela, para até entendermos o restante de sua teoria . Para ele , existem 3 estágios:
ENATIVO – que resumindo seria : aprender é fazer. Brincar construtivamente , seria a atividade dominante nos anos pré-escola. Este parece até com Piaget.
ICÔNICO - este ligado à aprendizagem pela descoberta mas com a interferência direta do professor diagnosticando, incentivando , percebendo dificuldades .
SIMBÖLICO - aprender é por meio de palavras e números. Tudo o que pudesse ser usado para acelerar ou ajudar um aluno deveria ser tentado.
Alguns afirmam que seu método é socrático, pois quando o aluno está acomodado com os conhecimentos adquiridos, ao professor caberá propor-lhe dúvidas e ainda afirma que se pode ensinar qualquer coisa para qualquer criança em qualquer estágio de desenvolvimento e acha que fundamental é a interação entre: criança, assunto e modo pelo qual ele é apresentado.
Seu livro, "Uma Nova Teoria da Aprendizagem", em português, foi lançado em 1966 e apresenta a teoria de Bruner, que diz que o aluno deve encontrar as suas respostas ou descobertas pois esta poderá:
Seu livro, "Uma Nova Teoria da Aprendizagem", em português, foi lançado em 1966 e apresenta a teoria de Bruner, que diz que o aluno deve encontrar as suas respostas ou descobertas pois esta poderá:
- liberar o estudante de expectativas quanto à preexistência de uma resposta correta, isto ativará potencial intelectual ;
- provocar uma verdadeira motivação para o trabalho;
- permitir o desenvolvimento pessoal de processos de descoberta para as mais variadas situações;
- as informações, que foram retidas pelo processo de descoberta do próprio aluno ficará retido dentro de uma estrutura cognitiva construída pela própria pessoa.
é importante a participação e a realização da mente e do homem na cultura pois nós vivemos publicamente através de significados públicos, compartilhados por procedimentos também públicos de interpretação e negociação nos conectam com o mundo a cultura deve constituir um conceito central que ele chama de psicologia popular.
Esta psicologia popular, que é uma característica da psicologia cultural, representa um sistema pelo qual as pessoas organizam suas experiências no mundo social, seu conhecimento sobre ele e as trocas que com ele mantém. Isto significa que o homem sempre foi mais do que o desenvolvimento científico. Todas as culturas tem como um dos seus mais poderosos instrumentos constitutivos uma psicologia popular, um conjunto de descrições sobre como os seres humanos pensam e como é a nossa própria mente e como é a dos outros.
Segundo Bruner nos temos aptidão ou predisposição para organizar experiências em forma de narrativa, e em estruturas de enredo. Bruner, já no final de seu livro, diz que a psicologia cultural procura esclarecer o conceito sobre o "si-mesmo", através de alguns teóricos e vários posicionamentos diversificados sobre o tema. Para entendermos este conceito temos que ter em mente que o conhecimento de uma pessoa não está contido apenas em sua cabeça, mas o conhecimento está nas interações com o meio. Portanto devemos localizar o si-mesmo em uma situação cultural histórica, onde atua "tanto de fora para dentro, quanto de dentro para fora, tanto da cultura para a mente, e da mente para a cultura."
Segundo Bruner nos temos aptidão ou predisposição para organizar experiências em forma de narrativa, e em estruturas de enredo. Bruner, já no final de seu livro, diz que a psicologia cultural procura esclarecer o conceito sobre o "si-mesmo", através de alguns teóricos e vários posicionamentos diversificados sobre o tema. Para entendermos este conceito temos que ter em mente que o conhecimento de uma pessoa não está contido apenas em sua cabeça, mas o conhecimento está nas interações com o meio. Portanto devemos localizar o si-mesmo em uma situação cultural histórica, onde atua "tanto de fora para dentro, quanto de dentro para fora, tanto da cultura para a mente, e da mente para a cultura."
O si-mesmo pode ser visto como um produto da situação onde ele se insere. Por exemplo: assumimos diferentes papéis de acordo com os grupos variados no qual estamos atuando no momento. Sociólogos e antropólogos numa visão mais nacionalista, definem como um misto de jogador, estrategista e tomador de decisões dirigidas a seus compromissos . Que compromisso? O de apresentar-se a si mesmo e aos outros e aprender a participar do sistema cultural, sem o qual não haveria aprendizagem.
Outras correntes tem a noção de si-mesmo como um contador de histórias, que descrevem o si-mesmo como parte da história., pois levando-se em conta os significados e as narrativas da vida, o si-mesmo pode ser definido tanto por sua cultura, quanto por ele mesmo, além de receber interferência de uma sociedade com suas crenças, tradições, línguas e todas as realidades históricas que constróem nossa prática como ser humano. A narrativa é um meio de usar a linguagem, e essa, inserida e codificada num contexto propicia a compreensão entre quem fala e quem ouve, onde a produção de significado relaciona, as convenções lingüisticas, culturais.
Ele – Bruner - examina como o ser humano jovem obtém o poder da narrativa e isso será essencial para a análise do trabalho de campo, segundo sua teoria. Para o autor, nós aprendemos a produzir significados, narrativos, em contato com o mundo que nos rodeia. Mas ele considera que o ato de interiorizar a linguagem, seria referência a algum tipo de sistema precursor que prepara "o organismo pré-linguistico para o tráfego da linguagem", o que ele chama de "biologia do significado", que seria a capacidade inata que nos predispõe à linguagem, e a aquisição da mesma pelo jovem deve ser adquirida na pratica e assistida por pessoas que dele cuida.
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Bibliografia
BRUNER, Jerome. Atos de significação. Porto Alegre: Artes Médicas.1997.
MOREIRA, Marco Antonio. A teoria de ensino de Bruner In Teorias de Aprendizagem. SP:
E.P.U. cap. 5. 1999.pag.81 – 94:
Obrigada, me ajudou muito.É importante saber que existem pessoas que se importam em passar conhecimentos de forma muito eficaz como esse.
ResponderExcluirquem foram os pais de jerome bruner?
ResponderExcluirSou academica de pedagogia,e nunca tive mais certeza do quero quando li..esse documentario sobre a visão de jerome bruner,sobre a forma de educar..
ResponderExcluirtambem sou acadêmica de pedagogia e esse documentario me ajudou bastante a enteder mais a obra desse grande autor.
ResponderExcluirgostaria de ler o cap. 2 deste livro, mas não estou encontrando.....
ResponderExcluirgostaria de ler o cap. 2 deste livro, mas não estou encontrando.....
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