"Eis que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir; mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue; os vossos lábios falam a mentira, a vossa língua pronuncia perversidade.
Ninguém há que invoque a justiça com retidão (...) confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal (...) e se apressam para derramarem o sangue inocente; a desolação e a destruição acham-se nas suas estradas.
O caminho da paz eles não o conhecem, nem há justiça nos seus passos; pelo que a justiça está longe de nós (...) esperamos pela luz e eis que só há trevas (...) apalpamos as paredes como cegos, tropeçamos ao meio-dia como no crepúsculo, e entre os vivos somos como mortos.
Todos nós bramamos como ursos, e andamos gemendo como pombas; esperamos a justiça e ela não aparece; a salvação, e ela está longe de nós. Pelo que o direito se tornou atrás e a justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas (...) a verdade desfalece; e quem se desvia do mal se arrisca a ser despojado;
E Deus ouviu e desagradou-lhe o não haver justiça. E viu que ninguém havia, e maravilhou-se que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e sua própria justiça o susteve".
Ninguém há que invoque a justiça com retidão (...) confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal (...) e se apressam para derramarem o sangue inocente; a desolação e a destruição acham-se nas suas estradas.
O caminho da paz eles não o conhecem, nem há justiça nos seus passos; pelo que a justiça está longe de nós (...) esperamos pela luz e eis que só há trevas (...) apalpamos as paredes como cegos, tropeçamos ao meio-dia como no crepúsculo, e entre os vivos somos como mortos.
Todos nós bramamos como ursos, e andamos gemendo como pombas; esperamos a justiça e ela não aparece; a salvação, e ela está longe de nós. Pelo que o direito se tornou atrás e a justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas (...) a verdade desfalece; e quem se desvia do mal se arrisca a ser despojado;
E Deus ouviu e desagradou-lhe o não haver justiça. E viu que ninguém havia, e maravilhou-se que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e sua própria justiça o susteve".
Mas ainda tenho Esperança...
muita fé em Deus e acredito que a humanidade pode mudar.
Mas estudando a Bíblia fiquei assustada quando procurando por outro texto me deparei com este do maior profeta do Velho Testamento. Parecia que eu estava lendo um relato não só do Brasil, mas do mundo em que vivemos, mesmo depois de tantos séculos em que isto foi escrito.
Lembrei da violência que existe em cada esquina, das mães de Acari e de todas outras que choram por seus filhos mortos ou desaparecidos; da corrupção que em todos os lugares existe, que grassa em todos os escalões; dos processos acumulados nos tribunais; do desrespeito que o povo sofre para ter acesso à saúde e educação, enfrentando enormes filas para uma vaga...
Lembrei da impunidade, do desrespeito à nossa cidadania, das leis que são ignoradas, da justiça com dois pesos e duas medidas, do desemprego, dos pratos vazios, dos ombros pesados dos que vivem em solidão.
Dos pais que não sabem disciplinar os seus filhos, que entregam para outros esta tarefa, esta responsabilidade, dos filhos que matam seus pais e dos pais que matam suas esposas...
Não podemos calar a nossa voz.
Se você tem uma canção cante,
se você tem uma mensagem fale,
se você tem recursos divida...
Disse Cristo:
“Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mt 11.28-30)
Abraços.
Westh Ney
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