terça-feira, 10 de novembro de 2015

Música na Igreja – "Eu sei que o meu Redentor vive”.

                                                                       
Para que serve a música na Igreja? 
Como encaixar esta música nos serviços de culto? 
É apenas uma performance,
um enfeite ou algo para amenizar o conteúdo da mensagem?
Ou é para diversão de quem a ouve ou executa?  

A música sensibiliza e atrai. Trabalha na emoção, mas música na igreja é um meio e não um fim nela mesmo. É uma música funcional. É arte com uma função.

Música na igreja é ministério, e culto não é o momento para performances, ou atuações as mais variadas e em muitas ocasiões desconexas.

Quando cantamos estamos orando junto, dizendo ao Senhor das nossas necessidades e tribulações. Também dizemos ao Senhor do nosso amor por Ele, mas nossos cantos precisam também falar ao coração do irmão, testemunhando do poder do seu amor. precisamos de cantos de comunhão, que falem sobre as nossas diferenças e ao mesmo tempo mostrem que o que nos une é mais forte do que o que nos separa. Somos diversos, mas o Espírito Santo que nos chamou para a Salvação e para a boa obra é o mesmo. O Espírito de Deus é que nos une em amor. E onde o Espírito de Deus habita, há amor, bondade, domínio próprio, paz, paciência, alegria, fidelidade, amabilidade.(Gálatas 5.22 e 23).

Resumindo então: música na igreja é para o Culto, adoração, glorificação e louvor ao Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. É para ensino, edificação e crescimento cristão. É para consolo, conforto, testemunho, evangelização e proclamação da Palavra de Deus. Cumpre uma missão, que é dar vida, ou seja, uma compreensão a mais usando a música para os textos bíblicos ou poéticos que servirão para entender e solidificar princípios bíblicos, doutrinários e direção na vida cristã, complementando e auxiliando na fixação do conteúdo da mensagem falada. Música na Igreja é Palavra de Deus cantada.

 "Só o homem crucificado pode pregar a cruz". Disse Tomé: "A menos que eu veja em suas mãos o sinal dos cravos... não crerei". O Dr. Parker de Londres, disse que o que Tomé disse acerca de Cristo, o mundo hoje está dizendo também e a respeito da igreja. E o mundo também está dizendo a cada pregador: A menos que eu veja em tuas mãos as marcas dos cravos, não crerei“. (Stott – no livro A Cruz de Cristo)

Só o homem que morreu com Cristo, pode pregar sobre esta Cruz. Precisamos ter cuidado para não esquecer o porquê de estarmos servindo ao Senhor Deus com a ferramenta - música. É a percepção do seu amor que nos faz olhar para a sua cruz, e seguir alegres com esta certeza pessoal: "Eu sei que o meu Redentor vive”.

Cantemos a Redenção do homem realizada na Cruz de Cristo. 
Cantemos este amor que nos faz irmãos.
Cantemos sobre Jesus 
e seu maravilhoso olhar e perdão, 
sua verdade, 
seus ensinamentos, 
sua justiça, suas leis e 
seu caminho que é o 
único para a Salvação.

Cantemos sobre a presença do doce Espírito Santo que nos guia em toda a verdade, que nos constrange chamando cada ser humano para uma nova vida.

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                                                                                                                                             Westh Ney Rodrigues Luz, 2015 –– Ministra de música e prof.ª no Seminário do Sul/FABAT.; membro da Igreja Batista Itacuruçá, Tijuca, Rio; redatora da Revista de Música Louvor, da CBB.



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